segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais um Sequestro no Índico

Piratas somalis sequestram três crianças e quatro adultos dinamarqueses no Oceano Índico

É o primeiro caso conhecido de captura de crianças por corsários da região

Pela segunda vez na última semana, piratas somalis quebraram seus hábitos e sequestraram navios não comerciais. As vítimas, desta vez, são sete dinamarqueses, entre eles três crianças que velejavam com os pais e outros dois tripulantes. Nunca antes se soube de um caso de captura de crianças por corsários da região.

O veleiro atravessava o Oceano Índico quando foi arrebatado e mudou seu curso em direção à Somália. O sinal de socorro do barco foi emitido dois dias depois do assassinato de quatro americanos por piratas somalis em um cruzeiro. As vítimas foram os donos da embarcação, o casal Jean e Scott Adam, que tinham iniciado uma viagem ao redor do mundo em dezembro de 2004, e seus convidados Phyllis Mackay e Rob Riggle.
Segundo a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca, Charlotte Slente, o Comando Oficial da Marinha começou a investigar o sequestro assim que receptou o pedido de ajuda do barco. Todos os familiares dos reféns foram informados do ocorrido e estão em contato constante com as autoridade dinamarquesas. Por questões de segurança, o ministério não forneceu mais detalhes sobre os cativos.
Como nesse caso, atualmente, os piratas têm sequestradas dezenas de embarcações e mantêm mais de 800 reféns.  Além de vidas, a pirataria nas águas do Índico custa cerca de US$ 7 bilhões anuais à comunidade internacional.

28/02/2011 - 16:08-Veja

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Velocidade da Terra

Núcleo da Terra gira mais devagar do que se pensava

Na realidade, dizem os especialistas, a velocidade de rotação diminui um grau a cada milhão de anos

Um grupo de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra roda muito mais devagar do que se pensava afectando o nosso campo magnético, segundo um artigo publicado este domingo na revista «Nature Geoscience», escreve a Lusa.

Desenvolvido pelo Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, o estudo refere que o núcleo da Terra gira muito mais lentamente do que se pensava e que na realidade a velocidade de rotação diminui um grau a cada milhão de anos.
«Descobrimos que a velocidade de rotação provém da evolução da estrutura hemisférica e assim demonstramos que os hemisférios e a rotação são compatíveis», explicou Lauren Waszek, autor do estudo.
Até agora, assinalou o geofísico da Universidade de Cambridge, este era um importante problema da geofísica «já que as rápidas velocidades de rotação eram incompatíveis com os hemisférios observados no núcleo interno».


Para obter estes resultados, os cientistas utilizaram ondas sísmicas que atravessaram o núcleo interno do planeta, 5200 quilómetros abaixo da superfície da Terra, e compararam-nas com o tempo de viagem das ondas reflectidas na superfície do núcleo.
Depois observaram as diferenças na rotação dos hemisférios este e oeste e comprovaram que giram de maneira consistente em direcção de este para o interior, pelo que a estrutura mais profunda é a mais velha.

Estas descobertas são importantes porque o calor produzido durante a solidificação e o crescimento do núcleo interno dirige a convecção do fluido nas camadas externas do núcleo. Estes fluxos de calor dão origem aos campos magnéticos que protegem a superfície terrestre da radiação solar e sem os quais não haveria vida na Terra.
Lauren Waszek disse que os resultados trazem uma perspectiva adicional para compreender a evolução do nosso campo magnético.

Redacção / PP

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

eólica flutuante

EDP volta-se para o mar

Até ao fim do Verão a eólica flutuante estará a produzir energia no Mar, ao Largo da Póvoa do Varzim

A ideia de uma eólica flutuante surgiu no Canadá, mas é em Sever do Vouga que se vai tornar realidade.
A metalomecânica A. Silva Matos já está a produzir as várias componentes do protótipo Windfloat para a EDP Renováveis, que a partir de junho deverão seguir para a doca da Lisnave, em Setúbal, onde serão montadas.
Para sermos mais precisos é aqui que o Windfloat (inventado pelos canadianos da Principle Power) ganhará a forma definitiva. Uma estrutura metálica com 121 metros de altura - ver infografia em baixo - que depois será rebocada por via marítima até à Aguçadoura, na Póvoa de Varzim. É ao largo da costa desta zona do país que será ancorado ao fundo mar o Windfloat, até final do verão.
Porquê nesta altura? "Porque é quando as condições de mar nos permitem instalar em total segurança um equipamento como este em offshore", explica Jorge Cruz Morais, administrador da EDP.
E a expectativa é grande, pois trata-se de um protótipo único a nível mundial. "Se resultar, como esperamos, pode ser o início de uma nova frente de negócio, para nós e para o país", nota o gestor.
Grande oportunidade para os portos nacionais
É que, não só a EDP Renováveis se irá abastecer de eólicas flutuantes para os seus projetos como o modelo poderá ser vendido para outros clientes para qualquer sítio do mundo. "Isto é uma oportunidade fantástica para a metalomecânica e para os portos portugueses. Provavelmente, estamos aqui a falar do nascimento de um novo negócio de grandes dimensões ligado ao mar", enfatiza Cruz Morais. É com algum orgulho que diz ainda:

"Enquanto alguns falam da aposta que se deve fazer no cluster do mar, e passam o tempo a discursar sobre o assunto, nós já estamos a fazer algo de concreto nessa área, e este verão será uma realidade a nova eólica flutuante".
Para além de interferir diretamente com os sectores da construção naval (portos) e da indústria metalomecânica, de forma mais acentuada, a construção de eólicas flutuantes e parques em alto mar vai também dinamizar a indústria de cablagens, o transporte marítimo, a engenharia e empresas fornecedoras de serviços e bens ligados à eletricidade, como a Efacec, a Siemens ou a ABB.
Ou seja, e como sublinha o gestor da EDP, podemos vir a assistir ao nascimento de uma área de negócio emergente e de futuro, pela simples razão de que as eólicas em território continental começam a aproximar-se do ponto de saturação.
Aliás, no caso de Portugal já há estudos que apontam para que, findo o programa de renováveis em curso (que poderá ultrapassar os 8000 megawatts de capacidade instalada e ainda só vamos em metade), o território fica saturado de aerogeradores. Só poderiam ser implantados mais se fossem ocupadas áreas de reserva e parques naturais. O que, na perspetiva dos ambientalistas, seria "completamente impensável".
Como é do conhecimento geral, a Comissão Europeia instituiu há cerca de dois anos o objetivo dos 20 20 20. Ou seja, que em 2020 20% da energia produzida seja de origem renovável e que as emissões de dióxido de carbono sejam reduzidas em 20%. Ora, para que isso se cumpra é necessário muito investimento em energias limpas, sobretudo eólicas, mas há já algum tempo que vários críticos destas metas vêm dizendo que o território continental europeu já não comporta muito mais eólicas. E garantem mesmo que a única solução será avançar rápido e em força para a alternativa do offshore.
EDP quer liderar nas eólicas flutuantes
A EDP Renováveis, que é já a terceira operadora mundial no seu sector, não quer ficar fora desta corrida. Mas quer mais. "A EDP pretende ser líder neste domínio, e até agora só temos uma solução concorrente já em experimentação na Noruega. O objetivo, como é óbvio, é sermos melhores que os noruegueses".
O protótipo Windfloat, que vai ser testado na Aguçadoura, ficará em fase experimental até meados de 2012. Terá dois MW de potência instalada e a torre eólica será fornecida pela dinamarquesa Vestas. Findo esse prazo a EDP avançará para a construção do primeiro parque eólico offshore em água profundas do mundo.
Se, na pior das hipóteses, o próximo Governo não der cobertura à política de investimento em renováveis... "É muito simples. Vamos para outro lado. O que por aí não falta é mar", conclui Cruz Morais.
O investimento neste projeto é de €15 milhões, dos quais €5 por conta da EDP.

Vítor Andrade (www.expresso.pt)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Zona Ribeirinha do Barreiro e Seixal

94 milhões para limpar Barreiro e Seixal

 

Durante os próximos seis meses, no máximo, 52 mil toneladas de lamas de zinco vão ser retiradas dos terrenos da Quimiparque, no Barreiro. Os resíduos serão transportados de camião para o Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) da Chamusca.

A remoção das lamas de zinco vai custar quatro milhões de euros. No total, a recuperação dos 600 hectares que constituem o território da Quimiparque e áreas envolventes custará 57 milhões de euros. Para a semana, começa a descontaminação da zona da Siderurgia Nacional, no concelho do Seixal, num investimento de 37 milhões de euros que passará, numa primeira fase, pelo tratamento da Lagoa da Palmeira, um dos braços do rio Coina. "É preciso fechar a ligação com o rio e depois cobrir os sedimentos, pois é uma situação em que não se justifica remover os resíduos", explicou Dulce Pássaro. A ministra do Ambiente, que assinalou o início dos trabalhos de remoção de resíduos no Barreiro, garantiu que a descontaminação das duas zonas industriais mais poluídas da margem sul do Tejo estará concluída até 2013.
No que respeita aos terrenos da antiga Quimigal, só após a remoção das lamas de zinco é que será avaliado o grau de contaminação dos solos. Emídio Xavier, presidente da EGF, empresa responsável pelos trabalhos de descontaminação, revelou que existem estudos de solos e de avaliação de risco, que vão estar concluídos em breve e que definem quais as acções prioritárias. "A descontaminação depende dos fins para que se destinam os solos", ou seja, pode não ser necessária a remoção de todos os resíduos industriais perigosos.

AUTARCA QUER 15 MIL A VIVER NA QUIMIPARQUE
Carlos Humberto, presidente da câmara do Barreiro, explicou ao CM que os projectos para os terrenos da Quimiparque e áreas adjacentes passam por atrair pelo menos 15 mil novos habitantes para a cidade. "Queremos criar uma zona operacional, de logística, com componente portuária e ferroviária, com empresas ligadas às novas tecnologias", explicou ao CM. A zona habitacional terá três centros – uma na futura Gare Sul, mais lúdica, outra na zona do futuro terminal fluvial e uma terceira localizada na área poente da cidade (actual terminal fluvial), mais ligada à náutica de recreio, que deverá incluir uma marina.

Por:Edgar Nascimento
 

S/V Quest - sequestrado no Mar Arábico

Barco com 4 americanos é sequestrado no Mar Arábico

Um veleiro de 58 pés com quatro norte-americanos a bordo foi sequestrado por piratas somalis no Mar Arábico, de acordo com informações da embaixada dos Estados Unidos em Nairóbi, no Quênia, da missão da Somália na ONU e de um organização não-governamental de monitoramento de atividade marítima.
Nesta sexta-feira (18), Omar Jamal, primeiro-secretário da missão somali, identificou o veleiro como sendo o  S/V Quest, embarcação em que um casal americano viaja pelo mundo desde 2004.
De acordo com um site sobre a viagem, o S/V Quest tem servido de casa para Jean e Scott Adam, que praticam divulgação religiosa e distribuem exemplares da Bíblia em países distantes.
A organização Ecoterra International, que monitora o tráfego marítimo,  afirmou que o S/V Quest foi capturado na tarde desta sexta-feira (18) a 240 milhas náuticas (445 km) da costa de Omã, enquanto navegava da Índia para a cidade de Salalah.


"O S/V Quest foi atacado por piratas no Oceano Índico e os quatro americanos a bordo estão sendo mantidos como reféns", informou a organização. Segundo a agência Reuters, não está claro se Jean e Scott Adam estão de fato entre os quatro sequestrados.
Gangues de piratas que assolam as rotas marítimas através do Golfo de Áden e no Oceano Índico normalmente miram navios mercantes de grande porte, como os petroleiros, em busca de resgates, mas o roubo de estrangeiros também pode render quantias elevadas.
Agências  do governo dos EUA estão monitorando a situação.
Andrew Mwangura, especialista marítimo da África Oriental, afirmou que o barco já estava a caminho da Somália, na região conhecida como Chifre da África.
A Somália está mergulhada em violência e repleta de armas desde a queda de um ditador em 1991, e a falta de um governo eficaz permitiu que a pirataria emergisse no país.

Do G1, com informações de agências



Triste Desfecho no Indíco     27-02-2011

Americanos morrem em tentativa de resgate no Índico
WASHINGTON — Quatro americanos e dois somalis morreram nesta terça-feira em uma tentativa de resgate de reféns mantidos em um iate capturado por piratas no Oceano Índico, informou o Pentágono.
Por volta das 06H00 GMT (03H00 Brasília), "em meio a negociações para a libertação de quatro reféns americanos, militares responderam ao fogo procedente do iate 'S/V Quest'", revelou o Pentágono.
"Após abordar o barco, os militares descobriram "que os quatro reféns tinham sido executados por seus sequestradores".
Jean e Scott Adam, um casal da Califórnia que trabalhava com assistência humanitária, navegava há sete anos no "S/V Quest" e planejava visitar zonas da Índia, Djibuti e Creta.
Também foram mortos Phyllis Macay e Bob Riggle, um casal de Seattle que navegava com os Adam.
Os militares mataram dois piratas e prenderam outros 13 criminosos.
O "S/V Quest" tinha sido capturado na sexta-feira passada, a 240 milhas náuticas da costa de Omã, e era acompanhado há três dias por forças americanas.
A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, condenou "firmemente o assassinato" dos cidadãos americanos e pediu aos países, principalmente da África, que contribuam na luta contra a pirataria na Somália.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse "horrorizado com a morte dos quatro reféns americanos" e reafirmou que a pirataria é "algo inaceitável".
Na mesma nota, Ban Ki-moon aplaudiu os "esforços da comunidade internacional para erradicar a pirataria" na costa somali e "levar os piratas à Justiça".

2011 AFP.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lágrima

Lágrima é igual à água do mar?

Quem já engoliu água do mar e provou o gostinho das lágrimas deve ter notado que ambas são salgadinhas. Saiba que as duas e até o suor são praticamente iguais, pois possuem os mesmos componentes em sua composição.
Além da água, as principais substâncias químicas encontradas nos três são cloreto de sódio (sal de cozinha), potássio, magnésio e cálcio. No entanto, as quantidades de cada elemento é que são diferentes.
A concentração de cloreto de sódio, por exemplo, é bem maior no oceano. Isso pode ser percebido facilmente ao tentar abrir os olhos dentro da água; eles ardem! Entretanto, basta aguentar um tempinho para se acostumarem ao ambiente.
A urina - líquido que sobra após os rins filtrarem o sangue - também se parece com a água do mar, lágrima e suor. Depois da água, seu principal composto é a ureia que, por ser tóxica, é eliminada do corpo.
A semelhança entre o organismo humano e o oceano é mais um indício, segundo os especialistas, de que a criatura da qual todos os animais da Terra descendem veio da água. Isso mesmo. Há bilhões de anos, formou-se o primeiro ser muito simples que deu origem às outras formas de vida.
Aliás, o planeta e tudo o que há nele não existiriam sem água. Ela forma 2/3 do corpo humano e cobre 2/3 da superfície terrestre. No entanto, não se pode beber o líquido do mar; seu excesso de sal faz mal.
A gente pode ficar vários dias sem comer, mas só três sem água. Ficar esse tempo sem ingeri-la causa desidratação. Aos poucos, os neurônios (células do cérebro) morrem, e os órgãos param de funcionar.


É preciso chorar e transpirar
Chorar e transpirar são actividades importantes para os humanos. O suor funciona como regulador da temperatura corporal, mantendo o organismo sempre em torno de 36ºC. Acima disso ou abaixo, pode provocar vários problemas e até matar. E tem mais: o suor hidrata a pele.
As lágrimas - produzidas a todo momento em pequena quantidade - limpam os olhos, eliminando bactérias, poeira e ressecamento. Quando se está triste, por exemplo, com dor ou rindo muito, o sistema nervoso central envia mensagem para os neurônios para aumentar a fabricação dessas gotinhas.
Chorar ainda melhora o funcionamento dos sistemas respiratório e circulatório. No caso do bebê, é essencial para sua comunicação com o adulto. Por meio do choro, avisa que está com fome, dor ou sujo.
Fazer xixi também é fundamental: não se pode passar mais de quatro horas sem ir ao banheiro. Por meio da urina, o corpo elimina as impurezas que os rins filtraram do sangue. Para os órgãos funcionarem direito, no entanto, é necessário beber bastante água.

Sal de cozinha vem do mar
Isso mesmo, o sal que consu- mimos vem do mar! Para retirá-lo de lá são construídos grandes lagos artificiais, chamados de salinas. Nesses locais, a água salgada passa por processo de evaporação natural. Dessa forma, sobra apenas o sal em grandes blocos. Para ficar fininho, a indústria o refina e acrescenta iodo, substância que ajuda a evitar doenças.
No Brasil, as salinas ficam em lugares onde faz muito calor e venta bastante, assim, a água evapora mais rápido, como Rio Grande do Norte, Ceará e Rio de Janeiro. Também há salinas industrializadas, nas quais a água do mar é levada por meio de canos a grandes equipamentos de evaporação. No processo de fabricação, o sal passa por lavagens para retirar impurezas.
Na Colômbia, há a Catedral de Sal, construída no subterrâneo de minas de sal muito antigas, na cidade de Zipaquirá. Nessa igreja, tudo é feito da substância.

Quando Julia Mei Negrão, 4 anos, foi à praia, percebeu que a água do mar tem o mesmo gosto da lágrima. Assim, ficou pensando se as duas eram realmente iguais. Aliás, Julia também acha que o corpo humano é salgado. Isso, na realidade, acontece quando a pele está suada. "Até já engoli alga do mar. Tinha gosto de camarão, aí cuspi."

por: Juliana Ravelli

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Poesia

                        Di-lo com o Mar

Ofereço-te tempestade e calmaria,
um rio que no oceano cheira a maresia
e cuja profundeza ainda não conheces!

Ofereço-te um pedacinho de céu,
a Força do seu vento para te empurrar
e um berço onde te deixar a baloiçar.

Ofereço-te correntes, saudades e emoções,
a voz da onda que em espuma se transforma,
um barco que um beijo salgado adorna.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nouadhibou - Cemitério de Navios

O maior cemitério de Navios do Mundo

Nouadhibou é a segunda maior cidade da Mauritânia e também o centro comercial do país africano.
A cidade ficou conhecida por seu porto que, com o passar dos anos, tornou-se o maior cemitério de navios do mundo. Atualmente, em suas águas é possível avistar mais de trezentos navios que encontraram lá o seu destino final.

Os navios começaram a ser abandonados no porto e na baía de Nouadhibou no início dos anos 1980, quando a indústria pesqueira da Mauritânia iniciou seu processo de modernização. Naquela época, várias embarcações consideradas ultrapassadas foram abandonadas na região.

Posteriormente, navios estrangeiros começaram a ser descartados ilegalmente por seus donos, que pagavam propinas para funcionários corruptos do porto.

As imagens são impressionantes e parecem mostrar um cenário de guerra.
 

Imagens de Navios mortos por todo o Mundo

domingo, 13 de fevereiro de 2011

trimarã Banque Populaire V

Veleiro desiste de volta ao Mundo após colisão

O trimarã Banque Populaire V, que tentava quebrar o recorde de volta ao mundo através dos mares, sofreu um acidente na semana passada, o que obrigou a tripulação do capitão francês Pascal Bidégorry a desistir da empreitada. Nesta segunda-feira, uma nota oficial informou que o veleiro se chocou contra algo não identificado, enquanto atravessava o Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.

As avarias na bolina do trimarã de 40 metros podem ter sido provocadas por uma baleia ou algum tipo de lixo oceânico. Mesmo com a integridade dos 14 tripulantes garantida, o veleiro não tem mais condições de manter o ritmo forte que vinha desempenhando. A velocidade seria fundamental para superar o recorde atual de 48 dias, 44 minutos e 52 segundos e ganhar o troféu Jules Verne, oferecido para a travessia ao mudo à bordo de um veleiro.

No mar desde o dia 22 de janeiro, os integrantes da equipe passaram dois dias tentando recuperar os danos causados a bolina da embarcação, sem sucesso. "Realizar um reparo tão importante a bordo não é um trabalho de estúdio, ainda mais sem as ferramentas adequadas. Não continuar é mais do que evidente. Não podemos navegar para o sul tão rápido quanto pretendíamos", explicou Bidégorry, na nota.

O troféu Jules Verne leva o nome do escritor francês (Júlio Verne), conhecido mundialmente pelas inovações tecnológicas que anteviu em obras de ficção científica, como "Vinte Mil Léguas Submarinas", de 1869, e "A Volta ao Mundo em 80 Dias", em 1872. A tentativa do Banque Populaire V, foi realizada próxima à data de aniversário de Verne, nascido em 8 de fevereiro de 1828.

Pesca ilegal no Rio Tejo

GNR fiscaliza pesca ilegal no Rio Tejo

 

GNR de Alenquer identificou hoje 26 pescadores e uma dúzia de embarcações da pesca da lampreia que se dedicavam à pesca ilegal do meixão no rio Tejo, na zona de Azambuja. Em comunicado, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) do Destacamento da GNR de Alenquer revelou que foram fiscalizados 26 pescadores e 12 embarcações.
A operação de fiscalização no rio Tejo, destinada a prevenir e reprimir a pesca ilegal, culminou na apreensão de 23 redes de pesca ilegais e no levantamento de várias contra-ordenações, uma das quais relacionada com a pesca do meixão com recurso a artes de pesca proibidas.
A GNR aplicou ainda contra-ordenações por exercício da pesca sem licença, falta de coletes salva-vidas nas embarcações e exercício da pesca lúdica sem licença.
Na operação, participaram elementos do SEPNA e da Unidade de Controlo Costeiro e ainda dois guardas florestais, auxiliados por três veículos e uma embarcação.

Agência Lusa



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Exposição sobre naufrágio do Titanic

Três cidades recebem exposição sobre naufrágio do Titanic

Porto Alegre, Curitiba e Brasília estão no roteiro de exibição

Pela primeira vez no Brasil, Titanic: a exposição reúne objetos resgatados do fundo do mar e histórias de personagens que sobreviveram ao naufrágio, de quase cem anos atrás. A mostra será lançada em 17 de março em um shopping de Porto Alegre. Depois da estadia no Rio Grande do Sul, a exposição aporta em Curitiba e Brasília ainda este ano.
Logo na entrada, uma réplica do cartão de embarque de um passageiro real, que esteve a bordo do Titanic em 1912, é entregue aos visitantes, convidando para jornada no navio, o maior daquela época, que após colidir com um iceberg provocou a morte de mais de 1.500 pessoas. A história inspirou filme homônimo de James Cameron, em 1997.
A viagem no tempo leva os visitantes a um - tour - de ordem cronológica ao longo da vida do navio, que vai desde a construção do Titanic, passa pelo dia a dia da tripulação, naufrágio e incríveis esforços de resgate.
A mostra ainda traz a reprodução de um iceberg de 3,5 metros em que a pessoas podem colocar a mãos para sentir as baixas temperaturas da noite do naufrágio. Ambientes como as cabines de primeira e terceira classe e a sala das caldeiras foram reproduzidas e proporcionam aos visitantes um olhar comovente sobre essa trágica história.
Os objetos são expostos em compartimentos especialmente desenvolvidos em que a temperatura, umidade relativa do ar e níveis de luz podem ser controlados, protegendo os objetos contra esses agentes de deterioração.

Simplex para o Mar

Governo prepara Simplex para o mar

O Governo está a preparar um processo de simplificação administrativa para facilitar a aprovação de projectos ligados ao mar, revelou hoje o secretário de Estado da Defesa Nacional e Assuntos do Mar, Marcos Perestrello.

"Está em curso na secretaria de Estado da Modernização Administrativa um Simplex para o mar. O objectivo é um projecto, uma licença: a cada projecto corresponderá apenas uma licença", revelou o secretário de Estado, durante o seminário "Municípios e o Mar", na FIL, em Lisboa, admitindo que, actualmente, "a economia ligada ao mar sofre de alguma indefinição sobre que autoridade é responsável".

O governante realçou que a economia portuguesa sempre foi virada para o mar, uma tradição que se perdeu nos últimos 30 anos, e que é preciso retomar, envolvendo municípios, universidades, comunidade científica e empresários.

"O Estado tem de ser capaz de criar condições para que os empresários se possam desenvolver, mas a partir daqui é um esforço que nós todos fazemos", disse, realçando que, além do Simplex para o mar, está em fase de conclusão o Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM).

Segundo o governante, ao "sistematizar o POEM e ao simplificar os procedimentos para que os empresários que queiram investir no mar o possam fazer, o Estado já terá feito muito da sua parte".

Marcos Perestrello considerou que os municípios podem ser parceiros fundamentais em relação à questão dos portos, do turismo e da sensibilização para o mar e para o ambiente, a área onde a participação municipal "está actualmente mais desenvolvida".

Na sua intervenção no seminário, José Catarino, secretário-geral da Confederação do Turismo Português (CTP), salientou a dificuldade das empresas na aprovação de projectos nesta área, porque "aparentemente há sete ministérios que tomam conta da zona marinha".

José Catarino considerou "a sobreposição da legislação com múltiplas entidades intervenientes ao nível da administração", o "excesso de taxas", as "poucas infra-estruturas e serviços associados à náutica de recreio e desportiva", a "deficiência em mão de obra especializada" e a "inexistência de uma base de dados única de empresas de animação turística", como algumas das dificuldades para a afirmação do turismo ligado ao mar.

Portugal tem 81 municípios (de um total de 308) com frente de mar, 51 dos quais no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira.

Diário Digital / Lusa

Corrida ao ouro no mar

 

Começou primeira corrida ao ouro no mar, a 1600 metros de profundidade




A empresa Nautilus Minerals teve a concessão para extrair ouro e outros minérios do fundo do mar, em águas da Papua-Nova Guiné. A companhia, com sede em Toronto, no Canadá, é a primeira a ganhar direito de explorar o fundo marinho e vai realizar os trabalhos a 1600 metros de profundidade depois de vários anos a fazer a prospecção e a realizar estudos ambientais naquela região, adianta o jornal espanhol El País.


O direito exclusivo dado pelo Governo da Papua-Nova Guiné à Nautilus Minerals é de 20 anos. Segundo as estimativas da empresa, a jazida contem 2,2 milhões de toneladas de material. Destas, 870 mil toneladas têm 6,8 por cento de cobre e 4,8 gramas por tonelada de ouro, além de outros materiais de interesse económico.


 Esta jazida é formada por um depósito de sulfuretos polimetálicos que estão associados a chaminés hidrotermais que existem a grande profundidade. A gestão destas jazidas, em águas internacionais, é regulada pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos.



Estas chaminés, identificadas há poucas décadas têm uma fauna rica e específica, os ambientalistas temem que este projecto destrua o habitat. Mas uma cientista que trabalhou com a empresa assegura que a Nautilus Minerals assegurou que uma área idêntica à área que vai ser explorada, não vai ser tocada pela empresa. O objectivo, é que esta área intacta sirva para re-colonizar a região explorada quando os trabalhos terminarem.


Numa altura em que os minérios terrestres estão a ficar mais caros, as empresas começam a apostar nos recursos inexplorados que estão no fundo do mar.

Lobo do mar - Aleksander Doba

Aleksander Doba Polaco de 65 Anos

As grandes histórias, muitas vezes, nascem de uma conversa despretensiosa entre amigos. E foi assim que surgiu a ideia de atravessar o oceano Atlântico em um caiaque. A primeira tentativa de Aleksander Doba, que teria Recife como destino, fracassou. Após 48 horas, a desistência. Sete anos depois, uma jornada completa. Na última quarta-feira, o polonês de 65 anos finalmente completou sua aventura, desta vez de Dacar, no Senegal, a Acaraú, no Ceará.

A viagem durou 99 dias. Aleksander se considera louco por tal feito. “Não aconselho que ninguém faça o mesmo”, diz. Tal conclusão não é difícil de chegar, já que o aventureiro fez tudo sozinho, sem ajuda de barco de apoio. “Ele possuía um telefone para falar com a família via satélite em horas marcadas”, conta a consulesa da Polônia em Fortaleza, Hanna Zborowska.



Como era de se esperar, incontáveis tempestades tiveram de ser superadas. “É um caiaque especial que foi projetado para não virar nem afundar”, explica o polonês. A alimentação era desidratada, semelhante a ingerida por astronautas. Para beber água, usou um equipamento que dessalinizava a água.

 

Aleksander fica em Fortaleza por duas semanas, para depois seguir para o destino final do trajeto previsto: Washington, nos Estados Unidos. Somente lá irá decidir se volta de avião para casa ou parte para um novo trecho rumo à Europa.

Link para o site http://aleksanderdoba.pl/

Jangada em PVC

 Avô de 84 Anos cruza o Atlântico numa jangada em PVC
Qui, 03 Fev 2011
 
O britânico Anthony Smith prova que para a aventura não existe limite de idade. O "vovô", de 84 anos, embarcou em uma jangada com o simples propósito de cruzar uma parte do oceano Atlântico. A embarcação deixou a Espanha no último domingo (30) com destino às Bahamas e neste momento, ele encontra-se em alto-mar com mais três experientes navegadores.
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A aventura organizada por Smith partiu das Ilhas Canárias para mais de 5.500 quilômetros até a Ilha de Eleuthera, nas Bahamas. A previsão para a conclusão da empreitada é de cerca de 70 dias. Mesmo no isolamento do atlântico, os navegadores pretendem relatar seu desempenho pela internet, através de um moderno sistema de comunicação, que funciona à base de energia solar.


A escolha do time veterano prova que a idade não pode impor limites. Além de Smith, que já se aventurou por mais de 70 países, também viajam na jangada, John Russell, de 61 anos, David Hildred, de 57, que já navegou por mais de 900 quilômetros na bacia amazônica em uma canoa, e o "caçula" Andrew Bainbridge, de 56.
A experiente equipe viaja em uma jangada construída com canos de polietileno. De acordo com Smith, o material, normalmente utilizado para levar água, foi escolhido com o intuito de alertar o mundo para a escassez do líquido de maneira potável para o consumo humano.
As atualizações sobre a aventura de Anthony Smith e seus companheiros, bem como a localização exata da jangada, podem ser acompanhadas através do blog oficial da viagem.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Iceberg solto no Oceano





Um Iceberg solto no Oceano

Quando o processo de aquecimento torna-se perigoso? Esta pergunta é feita em muitas conferências internacionais. Em todas, uma resposta é infalível: a alteração das correntes oceânicas pode ser o elemento decisivo . Daí a importância da notícia de que um iceberg de 2,5 kilómetros quadrados se desprendeu da geleira Mertz.
O iceberg se desprendeu de uma enorme língua de gelo numa região onde as águas se adensam e mergulham mais fundo no oceano, antes de sua importante viagem.
Alteracões no fluxo das correntes oceânicas podem representar mudanças na temperatura da dos mares que têm um grande papel no equilíbrio climático.
Uma pequena ideia da influência da temperatura das águas são os fenômenos El Niño e La Niña, registrados na costa do Peru. Estamos vivendo nesse momento sob a presença de La Niña.
Sem nenhuma visao apocalíptica, acho que , ainda nesse princípio de século, vamos nos dar  conta da necessidade de preserver os oceanos e evitar consquências dramáticas no clima.

O papel dos oceanos absorvendo gás carbônico é pago com aumento da acidificação que ,por sua vez, traz consequências negativas à vida marinha,  corais sobretudo.
O Brasil tem tudo a ver com essa história. Sobretudo agora que se prepara para  explorar petróleo na região do pré-sal. No projeto que determina a exploração ,foram incluidos 3 %  de royalties para o meio ambiente
Como a decisão nacional é a de explorar o petróleo, resta-nos a tarefa de monitorar o gasto desse dinheiro. O artigo de Normal Gall, publicado no Estadão, revela as dificuldades de se montar a infraestrutura para o projeto. Isso me preocupa porque quando há pressa e nem sempre todo o dinheiro necessário, a segurança tende a ser relegada. Ou pelo menos tendia até o desastre com Deep Water Horizon.
O segundo fator que costuma ser relegado é o ambiental. A faixa de 800 quilômetros de extensão por 200 de largura,  área do pré-sal , é por onde circula a maioria das espécies em extinção nos mares brasileiros.
Isso para ficar na superfície. Nas profundezas, outro capítulo, porque nem todos os problemas são ainda conhecidos. A tendência dessa exploração é a de liberar mais CO2. Algumas companias, como a Petrobrás e Shell, estudam de  uma forma de reinjetar o CO2 no fundo, mas esse processo ainda está em sua fase de desenvolvimento. E terá de ser regulado um dia.
Mas o desastre da Deep Water mostrou como todos os que tentam regular estão atrasados em relação ao próprio desenvolvimento tecnólogico. A estrutura da Marinha americana estava menos preparada do que a empresa para resolver todos os problemas técnicos  e debelar o vazamento.

Oceano e petróleo,vamos discutir a relação?

 por:Fernando Gabeira

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nauticampo 2011


Nauticampo 2011

O maior salão de lazer em Portugal e um dos mais antigos da Europa está de regresso ao Parque das Nações com as últimas tendências do mercado do turismo e desportos ao ar livre. 

De 2 a 6 de Fevereiro a Nauticampo, o maior salão nacional de desporto, lazer e aventura, está de volta à FIL, no Parque das Nações.
A 43ª edição da Nauticampo está recheada de novidades de onde se destacam a prova de motonáutica do Lisboa Boat Show, o Encontro de Autocaravanistas, a My Sport, feira de equipamentos de desporto em segunda mão, e o passeio TT Experience by Nauticampo.
Após o interregno de um ano, a Nauticampo apresenta em 2011 uma segmentação dos sectores por áreas - Lisboa Boat Show, Extreme & Desporto, Aventura & Evasão e Ar livre & Família – procurando dar um melhor enquadramento dos produtos e serviços para os apreciadores desporto e actividades ao ar livre.