quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Greenpeace representa monumentos no mar de Cancún

Activistas do Greenpeace "afundam" monumentos mundiais na praia de Cancún, durante a COP-16
A organização ambientalista Greenpeace apareceu nesta quarta-feira numa praia da região hoteleira de Cancún (México), com monumentos representativos de 10 nações para alertar para as consequências da mudança climática.

Cerca de 20 activistas da organização se reuniram na praia de Punta Cancún e, diante do olhar de turistas, colocaram no mar réplicas de alguns dos monumentos mais representativos do mundo. Entre eles estavam a Torre Eiffel, de Paris; o Big Ben, de Londres; o Taj Mahal, da Índia; a Estátua da Liberdade, dos Estados Unidos; o Anjo da Independência, do México; o Cristo Redentor, do Brasil; as Pirâmides de Gizé, do Egito; o Templo do Céu, da China, e a Casa da Ópera de Sydney, da Austrália.

Com a singular proposta esperam atrair a atenção dos delegados que participam da Cúpula do Clima de Cancún, que entrou em sua fase ministerial com três dias para fechar acordos.

"Hoje estamos aqui, numa das praias de Cancún para ilustrar o que pode ser uma das ameaças pela mudança climática e por isso elegemos alguns dos monumentos mais representativos de vários países, que estão aqui em Cancún negociando o tema de mudança climática", assinalou Gustavo Ampugnani, coordenador da campanha de clima e energia do Greenpeace México.

"A mudança climática não discrimina países, afeta a todos, todos somos vulneráveis a seus impactos, não diferencia países pobres de ricos", assinalou.

Sob a mediação da ONU, 194 nações discutirão até sexta-feira mecanismos para substituir o Protocolo de Kioto, que expira em 2012, assim como o estabelecimento de um fundo financeiro para países em desenvolvimento e medidas para reduzir as emissões, se adaptar a mudança climática e reflorestar as matas.

Sem comentários:

Enviar um comentário