domingo, 12 de dezembro de 2010

Estrelas do mar

Estrelas do Mar podem curar


Um estudo britânico revela que as estrelas do mar podem ajudar em doenças como a asma 

 

Um estudo do King`s College, em Londres, chegou à conclusão que as estrelas do mar podem trazer a cura para algumas inflamações. Um grupo de investigadores tem-se debruçado sobre a substância viscosa que cobre o corpo da Marthasteriasglacialis, que é como quem diz da estrela do mar de espinhos ou estrela do mar verde.

A inflamação é uma resposta natural do organismo a ferimentos ou infecções, mas, quando o sistema imunológico se descontrola, as células brancas, ou leucócitos, que normalmente navegam livremente pela corrente sanguínea, acumulam-se e agarram-se às paredes das artérias e das veias, provocando danos ao tecido. É aqui que a estrela do mar pode ajudar, já que tem uma propriedade anti-aderente.

Por sua vez, quando um objecto é colocado no mar, tende a ser rapidamente coberto por uma mistura de organismos marinhos. No entanto, isso não acontece com as estrelas do mar, que conseguem manter sua superfície livre destes organismos. Um dos investigadores diz que as «estrelas são melhores do que teflon. Possuem uma superfície anti-aderente muito eficiente que impede que as coisas se agarrem», conta a «BBC».

Voltanto à inflamação, conclui-se que, com o recurso às estrelas do mar, as artérias seriam cobertas por uma espécie de muco que impediria que as células brancas aderissem ao tecido arterial.
No futuro pode, assim, talvez, evitar-se o uso de esteróides, que podem provocar efeitos colaterais indesejados.

As conclusões deste estudo sobre as estrelas do mar só vem confirmar o potencial que os oceanos podem trazer para a indústria farmacêutica. Outras espécies marinhas também estão a ser alvo de estudo e já há um analgésico criado a partir de uma espécie de caracol marinho.


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