O ano de 2011 está aberto, e os moradores da Ilha Christmas, no Oceano Pacífico, foram os primeiros a dar boas-vindas a ele, às 10h no horário de Londres, 8h em Brasília. A ilha, também conhecida como Kiritimati, faz parte do arquipélogo da República de Kiribati e tem a mesma denominação do território australiano localizado no Oceano Índico.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Brasil - uma boa ideia
.
A Caixa Econômica Federal lança a primeira agência-barco
O barco, que funcionará como agência da CAIXA, terá em seu interior empregados do banco à disposição para oferecer serviços de abertura de contas, atendimentos sociais (PIS, FGTS, Seguro Desemprego, CPF, Benefícios Sociais), habitação de interesse social, além de microcrédito produtivo orientado e produtos como Construcard CAIXA e crédito por consignação.
A agência também poderá viabilizar o suporte de ações de promoção à saúde, educacionais e de proteção ambiental, em especial das bacias hidrográficas, reforçando o papel da CAIXA como empresa socialmente responsável.
O modelo inovador de agência-barco itinerante, idealizado pela CAIXA, terá o nome do seringueiro e ativista ambiental brasileiro, Chico Mendes, que ficou mundialmente conhecido por lutar pela preservação da Amazônia.
A Agência Chico Mendes, com capacidade para 65 pessoas, contará com toda a infraestrutura naval necessária à prestação dos serviços, incluindo energia, iluminação, comunicações, ar condicionado, limpeza, copa, cozinha, tripulação e manutenção do barco. A agência também terá serviços e soluções de segurança, vigilância armada, sistema de monitoramento de imagens, controle de acesso e sistema de localização e rastreamento.
Sustentabilidade
A embarcação, autosuficiente para navegar por 23 dias seguidos, terá também recursos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida, bem como idosos e gestantes. Contará com separação de lixo para reciclagem e dejetos secos. Terá ainda sua própria estação de tratamento de efluentes de esgoto, que permitirá lançar, no rio, água 100% tratada, e casco pintado com tinta não poluente.
A agência contará com iluminação eficiente à base de LED que consome menos energia
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A Caixa Econômica Federal lança a primeira agência-barco
O barco, que funcionará como agência da CAIXA, terá em seu interior empregados do banco à disposição para oferecer serviços de abertura de contas, atendimentos sociais (PIS, FGTS, Seguro Desemprego, CPF, Benefícios Sociais), habitação de interesse social, além de microcrédito produtivo orientado e produtos como Construcard CAIXA e crédito por consignação.
A agência também poderá viabilizar o suporte de ações de promoção à saúde, educacionais e de proteção ambiental, em especial das bacias hidrográficas, reforçando o papel da CAIXA como empresa socialmente responsável.
O modelo inovador de agência-barco itinerante, idealizado pela CAIXA, terá o nome do seringueiro e ativista ambiental brasileiro, Chico Mendes, que ficou mundialmente conhecido por lutar pela preservação da Amazônia.
A Agência Chico Mendes, com capacidade para 65 pessoas, contará com toda a infraestrutura naval necessária à prestação dos serviços, incluindo energia, iluminação, comunicações, ar condicionado, limpeza, copa, cozinha, tripulação e manutenção do barco. A agência também terá serviços e soluções de segurança, vigilância armada, sistema de monitoramento de imagens, controle de acesso e sistema de localização e rastreamento.
Sustentabilidade
A embarcação, autosuficiente para navegar por 23 dias seguidos, terá também recursos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida, bem como idosos e gestantes. Contará com separação de lixo para reciclagem e dejetos secos. Terá ainda sua própria estação de tratamento de efluentes de esgoto, que permitirá lançar, no rio, água 100% tratada, e casco pintado com tinta não poluente.
A agência contará com iluminação eficiente à base de LED que consome menos energia
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Alcochete
Alcochete ganha 2 km de passeio
É uma obra de engenharia sem precedentes em Alcochete que ambiciona transformar por completo a frente ribeirinha do concelho no prazo de dois anos. Em 2011. as máquinas vão entrar no Tejo para "roubar" cerca de 15 metros ao rio, permitindo a ampliação da actual muralha e a construção de um passeio marítimo, com uma extensão de dois quilómetros. O projecto prolonga-se desde o célebre Miradouro Amália Rodrigues, com vista sublime sobre Lisboa, até ao final da Avenida D. Manuel I. Os comerciantes aplaudem e já sugerem uma ligação fluvial com o Terreiro do Paço.
"O nosso objectivo é reaproximar as pessoas do rio, regenerando toda aquela orla, com recurso a vários atractivos, que consigam também dinamizar o nosso turismo", justifica ao DN o presidente da autarquia, Luís Franco. Assegura ainda o autarca que o futuro passeio, sobre o qual apenas poderão circular pessoas e bicicletas, vai ser dotado de zonas de "convívio e lazer", onde não vai faltar o apoio da restauração e actividades náuticas, estando ainda prevista a aquisição de um barco destinado à realização de passeios turístico pelo Tejo.
A futura infra-estrutura, que deverá traduzir uma nova frente ribeirinha em Alcochete, já em 2012, com acesso ao rio por escadas, apresenta ainda a particularidade de proporcionar uma ligação pedestre à recentemente também requalificada praia dos Moinhos - uma referência para os amantes dos papagaios de papel devido ao vento favorável -, onde passaram a despontar novos espaços verdes. O promotor assegura que o projecto, apesar de arrojado, não vai ficar desajustado da envolvente, pelo que foi dada prioridade ao enquadramento paisagístico que o circunda.
"Esperamos também estar a reforçar o nosso comércio local", sublinha Luís Franco, admitindo ser esta uma das metas do investimento de 6,3 milhões de euros - financiado em 50% por fundos comunitários - na regeneração urbana, que engloba um total de 18 intervenções. Dois milhões e meio vão directamente para as obras na muralha e reconfiguração do Jardim do Rossio, situado na Avenida D. Manuel I.
Os comerciantes de Alcochete acreditam estar em marcha um autêntico "cartão de visita" da terra, com condições para captar o turismo, pelo que o presidente da associação comercial, João Cesário, já sugere que se comece a equacionar uma nova travessia fluvial, via ferry, entre o Terreiro do Paço e o futuro passeio ribeirinho.
"O nosso objectivo é reaproximar as pessoas do rio, regenerando toda aquela orla, com recurso a vários atractivos, que consigam também dinamizar o nosso turismo", justifica ao DN o presidente da autarquia, Luís Franco. Assegura ainda o autarca que o futuro passeio, sobre o qual apenas poderão circular pessoas e bicicletas, vai ser dotado de zonas de "convívio e lazer", onde não vai faltar o apoio da restauração e actividades náuticas, estando ainda prevista a aquisição de um barco destinado à realização de passeios turístico pelo Tejo.
A futura infra-estrutura, que deverá traduzir uma nova frente ribeirinha em Alcochete, já em 2012, com acesso ao rio por escadas, apresenta ainda a particularidade de proporcionar uma ligação pedestre à recentemente também requalificada praia dos Moinhos - uma referência para os amantes dos papagaios de papel devido ao vento favorável -, onde passaram a despontar novos espaços verdes. O promotor assegura que o projecto, apesar de arrojado, não vai ficar desajustado da envolvente, pelo que foi dada prioridade ao enquadramento paisagístico que o circunda.
"Esperamos também estar a reforçar o nosso comércio local", sublinha Luís Franco, admitindo ser esta uma das metas do investimento de 6,3 milhões de euros - financiado em 50% por fundos comunitários - na regeneração urbana, que engloba um total de 18 intervenções. Dois milhões e meio vão directamente para as obras na muralha e reconfiguração do Jardim do Rossio, situado na Avenida D. Manuel I.
Os comerciantes de Alcochete acreditam estar em marcha um autêntico "cartão de visita" da terra, com condições para captar o turismo, pelo que o presidente da associação comercial, João Cesário, já sugere que se comece a equacionar uma nova travessia fluvial, via ferry, entre o Terreiro do Paço e o futuro passeio ribeirinho.
Turanor - PlanetSolar
O Turanor Planet Solar foi construído em Kiel, no norte da Alemanha, no Yacht Club Knierim. Seu nome deriva do Senhor JRR Tolkien dos Anéis, que significa "poder do sol". Quando o catamarã enorme (31 por 15 metros) encaixado sans emissões para Cancun Harbor em 06 de dezembro como as Nações Unidas continua suas negociações climáticas, o barco com os seus 500 metros quadrados de painéis solares faz uma declaração como nenhum outro. Ao longo 102ft, 29ft de largura e 25 pés de altura, seria extremamente difícil, senão impossível de perder o navio maior do mundo do mar alimentado por energia solar.
Em sua viagem inaugural circunavegar o globo e promover a energia sustentável, a Turanor é tripulado por dois tripulantes e pode acomodar muitas pessoas. Silencioso e sem poluição, seu criador, Knierim Yachtbau, que, juntamente com outros investidores gastou £ 10 milhões (EUA quase US $ 16 milhões) na construção, afirma que este barco surpreendente pode atingir uma velocidade máxima de cerca de 15 nós (17,3 km / h)
A viagem do mundo começará oficialmente em abril de 2011 e deverá ter um número estimado de 140 dias com base na velocidade média de 8 nós. A rota mais equatorial serão utilizados a fim de maximizar a energia solar gerada e obter o máximo dom. A rota seguirá tanto o Canal do Panamá eo Canal do Suez através do Atlântico da Europa, cruzando o Pacífico no Oceano Índico e no Mediterrâneo. Planejada paragens durante o percurso são: Nova York, San Francisco, Darwin, na Austrália, Hong Kong, Cingapura, Abu Dhabi e Marselha, no sul da França.
Nas palavras de Knierim Yachtbau:
"Este é um marco no progresso da mobilidade solar. É a minha visão para ver a energia solar assumir o seu lugar não apenas sobre os telhados, mas também nas estradas, os mares e os céus do futuro ... O objetivo é oferecer soluções para o futuro de vida sustentável em grandes cidades e ambientalmente responsável conceitos de mobilidade. Mobilidade solar pode dar um contributo significativo para este esforço. "
Não há banho de sol no convés permitido deste barco, uma vez que interfere com a eficiência dos painéis solares. Após a viagem de recorde, a expectativa é que o barco será usado como um iate de luxo.
Para obter mais informações sobre o projeto, acesse o site http://planetsolar.org.
Turismo - estamos a matar a galinha!
Açores vão receber mais Navios de cruzeiro em 2011
Os Açores recebem no próximo ano 108 escalas de navios de cruzeiro, transportando mais de 90 mil turistas.
Abril, Maio e Outubro serão os meses de maior movimento nos portos açorianos.
Das cento e oito escalas previstas, sessenta e três serão em Ponta Delgada.
O novíssimo Queen Elizabeth inaugura e encerra a temporada deste tipo de navios no arquipélago.
Mas nem tudo são boas notícias.
A criação de uma nova taxa poderá comprometer o crescimento deste sector.
A partir de Janeiro, cada passageiros embarcado vai pagar três euros para circular nos mares portugueses e mais dois euros se quiser vir a terra. isto sem contar com as taxas,aplicadas às embarcações que aportam em cada caís no País
A taxa será cobrada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Notícia:Telejornal RTP/Açores
Os Açores recebem no próximo ano 108 escalas de navios de cruzeiro, transportando mais de 90 mil turistas.
Abril, Maio e Outubro serão os meses de maior movimento nos portos açorianos.
Das cento e oito escalas previstas, sessenta e três serão em Ponta Delgada.
O novíssimo Queen Elizabeth inaugura e encerra a temporada deste tipo de navios no arquipélago.
Mas nem tudo são boas notícias.
A criação de uma nova taxa poderá comprometer o crescimento deste sector.
A partir de Janeiro, cada passageiros embarcado vai pagar três euros para circular nos mares portugueses e mais dois euros se quiser vir a terra. isto sem contar com as taxas,aplicadas às embarcações que aportam em cada caís no País
A taxa será cobrada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Notícia:Telejornal RTP/Açores
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Tsunami de 2004
Sudeste Asiático recorda tsunami de 2004
No sudeste asiático cumprem-se seis anos sobre o tsunami que em 2004 varreu o Oceano Índico provocando mais de 220 mil mortos.Em vários locais da Tailândia tiveram lugar cerimónias religiosas para assinalar a data. Os eventos contaram com a presença de muitos familiares das vítimas.
No Sri Lanka, onde morreram pelo menos 40 mil pessoas, foram observados dois minutos de silêncio.
“Estava em casa em Patong. Vi a água a afastar-se. Não percebi o que se passava. Quando a onda bateu levou com ela muitas pessoas, incluindo muitos amigos meus. Foi um dia muito triste para todos”, disse Lary Amsten, residente na praia de Patong na Tailândia.
Após a tragédia de 2004 foi instalada uma rede de detectores nos oceanos Índico e Pacífico a fim de registarem movimentos sísmicos anormais.
Este domingo um novo sismo foi detectado no sudoeste do Oceano Pacífico.
Um alerta foi imediatamente lançado para os arquipélagos de Vanuatu, Nova Caledónia e as Ilhas Fiji.
O alerta acabaria por ser levantado pouco depois quando se verificou que as vagas ultrapassavam em apenas 15 centímetros a média habitual.
domingo, 26 de dezembro de 2010
Um Banho por uma boa Causa
Um grupo composto sobretudo por idosos britânicos vestidos de Pai Natal enfrentou este sábado o frio do mar, na Praia de Armação de Pêra, numa iniciativa que visa angariar dinheiro para comprar calçado para crianças carenciadas.
De acordo com a agência Lusa, a campanha de solidariedade «Um mergulho por sapatos» é da iniciativa do Hotel Holiday Inn e tem por objectivo angariar fundos para a compra de sapatos para as crianças do projecto «A Gaivota», da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira.
Apesar do frio e da chuva que se fez sentir no Algarve durante a manhã, cerca de 40 corajosos rumaram à praia frente àquele hotel para um mergulho solidário, tendo sido brindados com o sol, que entretanto decidiu espreitar por entre as nuvens.
A iniciativa, que já se repete há sete anos, começou como uma «brincadeira de amigos», contou à Lusa um dos seus mentores, David Mossman, de 70 anos e a residir em Messines, no Algarve, há cerca de 15.
«As pessoas escolhem quanto querem dar e assim podemos ajudar dezenas de crianças», refere, sublinhando que é raro haver portugueses a participar na iniciativa, que no ano passado permitiu angariar cerca de dois mil euros.
Alguns hóspedes do hotel também participaram depois de terem visto os anúncios afixados na recepção, como o caso de Dawn Frost, inglesa de férias no Algarve que decidiu hoje mergulhar com os pais, a irmã e os filhos.
«Não foi assim tão mau, esperava que a água estivesse ainda mais fria», disse a britânica à saída do mar, acrescentando que considera a iniciativa «fantástica» e «divertida», porque fazer algo para ajudar «é sempre uma boa ideia».
Segundo Lídia Guia, do hotel Holiday Inn, a iniciativa irá abranger cerca de 60 crianças e adolescentes carenciados e sem família que a Santa Casa da Misericórdia de Albufeira acolhe.
«Sobretudo no início do ano escolar faz sempre falta comprar sapatos, ténis ou pantufas», diz, sublinhando que o hotel agendou mais duas iniciativas, para domingo e para 1 de janeiro, para angariar mais verbas.
De acordo com a agência Lusa, a campanha de solidariedade «Um mergulho por sapatos» é da iniciativa do Hotel Holiday Inn e tem por objectivo angariar fundos para a compra de sapatos para as crianças do projecto «A Gaivota», da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira.
Apesar do frio e da chuva que se fez sentir no Algarve durante a manhã, cerca de 40 corajosos rumaram à praia frente àquele hotel para um mergulho solidário, tendo sido brindados com o sol, que entretanto decidiu espreitar por entre as nuvens.
A iniciativa, que já se repete há sete anos, começou como uma «brincadeira de amigos», contou à Lusa um dos seus mentores, David Mossman, de 70 anos e a residir em Messines, no Algarve, há cerca de 15.
«As pessoas escolhem quanto querem dar e assim podemos ajudar dezenas de crianças», refere, sublinhando que é raro haver portugueses a participar na iniciativa, que no ano passado permitiu angariar cerca de dois mil euros.
Alguns hóspedes do hotel também participaram depois de terem visto os anúncios afixados na recepção, como o caso de Dawn Frost, inglesa de férias no Algarve que decidiu hoje mergulhar com os pais, a irmã e os filhos.
«Não foi assim tão mau, esperava que a água estivesse ainda mais fria», disse a britânica à saída do mar, acrescentando que considera a iniciativa «fantástica» e «divertida», porque fazer algo para ajudar «é sempre uma boa ideia».
Segundo Lídia Guia, do hotel Holiday Inn, a iniciativa irá abranger cerca de 60 crianças e adolescentes carenciados e sem família que a Santa Casa da Misericórdia de Albufeira acolhe.
«Sobretudo no início do ano escolar faz sempre falta comprar sapatos, ténis ou pantufas», diz, sublinhando que o hotel agendou mais duas iniciativas, para domingo e para 1 de janeiro, para angariar mais verbas.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Navio Escola Sagres
Navio escola Sagres cumpriu viagem à volta do mundo
Depois de onze meses a navegar à volta do mundo, o navio escola Sagres e os 146 marinheiros da sua guarnição chegaram hoje ao Alfeite, naquela que foi a maior viagem de sempre deste navio da Armada Portuguesa.“É uma viagem muito longa e as nossas famílias vivem-na em terra e nós vivemo-la no mar, isso é o mais complicado, motivar e manter motivada ao longo do ano inteiro esta guarnição e manter os níveis de desempenho”, afirmou aos jornalistas o comandante do navio, Proença Mendes, sobre os principais desafios desta “aventura” de quase um ano.
O comandante da Sagres, que partiu no início deste ano de Alcântara para uma viagem pelos cinco continentes, adiantou que os locais inicialmente apontados como mais arriscados em termos meteorológicos, como o Cabo Horn, no extremo sul do continente americano, ou o Mar da China, foram, afinal, os mais calmos.
“Na costa do Brasil, da Argentina, e depois agora no Mediterrâneo, apanhámos grandes temporais e foi mesmo muito mau”, referiu, acrescentando que os marinheiros da Sagres chegaram a deparar-se com ondas de 12 metros de altura.
“Eu começo-me a preocupar quando as ondas passam dos 8 metros e chegou aos 12 metros a ondulação, o vento aos 120 quilómetros por hora e nós tivemos três dias em que praticamente não conseguíamos andar para a frente porque a nossa preocupação era com as velas e com manter o navio estabilizado, tentar comer à mesa de vez em quando e tentar dar condições aos cozinheiros para trabalhar e ao pessoal todo”, disse, com o humor.
A bordo da Sagres estiveram também o chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes, e o comandante naval, vice-almirante Monteiro Montenegro.
O CEMA adiantou que, neste momento, o único plano reservado ao navio e aos seus marinheiros “é descansar um pouco”.
Ao longo da viagem entre Algés e a Base Naval de Lisboa, no Alfeite, fizeram-se as últimas despedidas e o nervosismo foi aumentando entre os marinheiros da Sagres, enquanto preparavam o navio para atracar e, depois, verem as centenas de familiares que os aguardavam na margem sul do Tejo.
“É muito estranho voltar a ver o nosso país e sentir o mesmo frio que sentimos quando partimos daqui”, afirmou à Lusa Luís Lopes, primeiro marinheiro e fotógrafo da Sagres que irá passar a noite de consoada a Coimbra, onde mora.
Nestes onze meses à volta do globo, a Sagres levou também a bordo quatro pipas de 600 litros de moscatel “Torna Viagem”, de Setúbal.
“Os entendidos dizem que fica melhor”, disse à Lusa um marinheiro a bordo da Sagres.
Segundo uma tradição com mais de um século, a exposição às alterações climatéricas melhora as qualidades deste vinho, que depois do “tratamento” a bordo da Sagres, regressará às caves da marca que colabora com a Marinha para repousar por mais 30 anos.
“Imagino o preço depois”, afirmou com humor o mesmo marinheiro.
O Início da Grande Viagem
A volta ao mundo - JN
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
O Bacalhau
A História do Bacalhau na Noruega
Originário das águas frias e límpidas dos mares que circulam o Pólo Norte, o bacalhau é um alimento milenar: registos mostram a existência de fábricas para seu processamento na Islândia e na Noruega desde o século IX.
O mercador holandês Yapes Ypess foi o primeiro a fundar uma indústria de transformação na Noruega, por isso, é considerado o pai da comercialização do peixe industrializado. A partir de então, a demanda pelo peixe passou a crescer na Europa, América e África, o que proporcionou o aumento do número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau.
Secar ao ar livre
Mas os grandes pioneiros no consumo do bacalhau são os Vikings que, ao descobrirem o peixe, passaram a secá-lo ao ar livre (na época o sal não existia) até endurecer ? perdendo cerca da quinta parte de seu peso ? para poder consumi-lo aos pedaços nas suas longas viagens marítimas.
Antes da industrialização do bacalhau, os bascos ? cujo território actualmente está espalhado em províncias da Espanha e da França ? já comercializavam o bacalhau. Como já conheciam o sal, eles começaram a salgar o pescado para aumentar a sua durabilidade. O bacalhau passou a ser comercializado curado e salgado por volta do ano 1000. Os bascos expandiram o mercado do bacalhau, tornando-o um negócio internacional porque o sal não deixava que o peixe se estragasse com facilidade. Quanto mais durável o produto, mais fácil era a sua comercialização. Como o frigorífico só foi inventado no século XX, os alimentos que se estragavam rapidamente tinham comércio limitado.
Alimento durável e "frio"
Então, já na idade medieval, o bacalhau ganhou o título de alimento durável e com sabor mais agradável que o dos outros pescados salgados. Para a população pobre que raramente podia comprar peixe fresco, o bacalhau era um prato "cheio" porque era barato e tinha alto valor nutritivo.
A soberania da Igreja Católica foi outro facilitador para seu comércio: o catolicismo impunha dias de jejum ? que compreendiam as sextas-feiras, os quarenta dias da Quaresma e muitos outros dias do calendário cristão ? nos quais se proibia a ingestão de comidas "quentes" como as carnes; somente as comidas "frias", como os peixes, eram permitidas. Assim, a carne passou a ser proibida em quase metade dos dias do ano, e os dias de jejum acabaram tornando-se dias de bacalhau salgado.
Em Portugal
"A pesca do bacalhau realizada pelos pescadores portugueses na Terra Nova e Gronelândia, encontra-se intimamente associada à saga das navegações e descobertas, datando do séc. XIV. Há registo da partida, da ilha do Faial, de Diogo, de Teive em 1452. A partir da viagem dos Corte-Real, em meados do século XVI, foi elaborado o Planisfério de Cantino, onde se divulgava um primeiro mapa menos fantasioso dessas regiões (Terra Nova e Labrador) e com o qual a navegação se tornou mais segura e maior a presença portuguesa na pesca do bacalhau.
Em 1504 havia na Terra Nova colónias de pescadores de Aveiro e de Viana do Minho. Em 1506 um dos principais portos bacalhoeiros era Aveiro. Entre 1520 e 1525 existiu, na Terra Nova, uma colónia de pescadores de Viana do Minho que se dedicava à pesca sedentária - pescavam e secavam o peixe ali mesmo. A permanência ia de Abril a Setembro
No reinado de D. Manuel I (1465-1521) Aveiro foi o porto que mais navios enviou para a Terra Nova (cerca de 60 naus) e em 1550 saíram cerca de 150 naus.
O período de dominação dos Filipes (1580-1640) levou quase à extinção da pesca do bacalhau (em 1624 não havia qualquer barco nos portos de Aveiro).
A recuperação da Pesca do Bacalhau só se faz no séc. XIX. Até lá, 90% do consumo interno do bacalhau é importado. Em 1830 foram criados incentivos à pesca com a extinção do pagamento dos dízimos e com a construção de 19 barcos.
Sem alterações notórias, através dos séculos, a tripulação dos Bacalhoeiros era composta por:
* Capitão
* Piloto
* Marinheiros (pescadores)
* Cozinheiro
* 1 ou 2 moços (mais recentemente passaram a ser 6, 8 ou 10) conforme a capacidade do navio.
Entre os marinheiros - Pescadores, a divisão era:
* Escalador
* Salgador
* Simples pescador
* "Os verdes" (os que se iniciavam na faina)
Havia tripulantes com funções específicas: "troteiro", "cabeças', "porão", "garfo", "celhas", etc.
E muitos estão enterrados num cemitério em St. John's, do qual ninguém fala, nem sequer atrai visitantes.
As iscas usadas eram amêijoas, lulas.... Só na década de 20, apareceu a assistência aos barcos feita por 2 barcos a vapor - Carvalho Araújo, em 1923, e Gil Eanes, em 1927.
O atraso português no processo de industrialização determinou que esta pesca se prolongasse pelo século XX (até 25 de Abril de 1974) com base numa tecnologia ultrapassada: pesca à linha de mão, munida dum único anzol, a bordo dos dóris, pequenas embarcações individuais de fundo chato e tabuado rincado, com um comprimento de 4 a 5 metros e 80 a 100 Kg de peso, apoiando-se nos tradicionais veleiros de madeira. Tratava-se, contudo, de uma técnica de pesca bastante menos agressiva dos recursos dos que as redes de emalhar ou de arrasto.
Em 1934 foi feita a organização corporativa da Indústria Bacalhoeira. Planeou-se uma grande reorganização da Pesca do Bacalhau, através de:
* Empréstimos do Estado a armadores portugueses
* Criação da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau e da
Cooperativa dos Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau entre
outras.
* Renovação da frota
* Desenvolvimento da Pesca do Arrasto
Mas em Portugal continuou-se a insistir na pesca à linha.
Os últimos grandes veleiros foram construídos em 1937:
Argus, Santa Maria Manuela e Creoula, mas poucos anos se mantiveram nesta faina.
A última viagem dum lugre - o Gazela Primeiro - ocorreu em 1969.
As capturas tinham começado a diminuir e em 1974 a situação estava num caos. Era difícil recrutar pescadores, que preferiam emigrar, o que lhes proporcionava menos sofrimento e melhor perspectiva de vida.
O total de barcos era então de 55, sendo 5 de pesca à linha, 13 com redes de malha e 37 de arrasto."
Na pesca do bacalhau, tudo era duplamente complicado. "Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes" dizia Mário Neto, um pescador que viveu estes episódios e pode falar deles com conhecimento de causa.
Quando chegava à Terra Nova ou Gronelândia, o navio ancorava e largava os botes. Os pescadores saíam do navio às quatro da manhã e só regressavam à mesma hora do dia seguinte, com ou sem peixe e uma mínima refeição: chá num termo, pão e peixe frito. No navio, o bacalhau era preparado até às duas ou três da manhã. Às cinco ou seis horas retomava-se a mesma faina. Isto, dias e dias a fio, rodeados apenas de mar e céu.
Passados mais de 15 anos, a pesca de bacalhau naquela área, os cardumes de bacalhau ainda não voltaram a atingir um nível sustentável.
Bacalhau à Lagareiro
Ingredientes
Originário das águas frias e límpidas dos mares que circulam o Pólo Norte, o bacalhau é um alimento milenar: registos mostram a existência de fábricas para seu processamento na Islândia e na Noruega desde o século IX.
O mercador holandês Yapes Ypess foi o primeiro a fundar uma indústria de transformação na Noruega, por isso, é considerado o pai da comercialização do peixe industrializado. A partir de então, a demanda pelo peixe passou a crescer na Europa, América e África, o que proporcionou o aumento do número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau.
Secar ao ar livre
Mas os grandes pioneiros no consumo do bacalhau são os Vikings que, ao descobrirem o peixe, passaram a secá-lo ao ar livre (na época o sal não existia) até endurecer ? perdendo cerca da quinta parte de seu peso ? para poder consumi-lo aos pedaços nas suas longas viagens marítimas.
Antes da industrialização do bacalhau, os bascos ? cujo território actualmente está espalhado em províncias da Espanha e da França ? já comercializavam o bacalhau. Como já conheciam o sal, eles começaram a salgar o pescado para aumentar a sua durabilidade. O bacalhau passou a ser comercializado curado e salgado por volta do ano 1000. Os bascos expandiram o mercado do bacalhau, tornando-o um negócio internacional porque o sal não deixava que o peixe se estragasse com facilidade. Quanto mais durável o produto, mais fácil era a sua comercialização. Como o frigorífico só foi inventado no século XX, os alimentos que se estragavam rapidamente tinham comércio limitado.
Alimento durável e "frio"
Então, já na idade medieval, o bacalhau ganhou o título de alimento durável e com sabor mais agradável que o dos outros pescados salgados. Para a população pobre que raramente podia comprar peixe fresco, o bacalhau era um prato "cheio" porque era barato e tinha alto valor nutritivo.
A soberania da Igreja Católica foi outro facilitador para seu comércio: o catolicismo impunha dias de jejum ? que compreendiam as sextas-feiras, os quarenta dias da Quaresma e muitos outros dias do calendário cristão ? nos quais se proibia a ingestão de comidas "quentes" como as carnes; somente as comidas "frias", como os peixes, eram permitidas. Assim, a carne passou a ser proibida em quase metade dos dias do ano, e os dias de jejum acabaram tornando-se dias de bacalhau salgado.
Em Portugal
"A pesca do bacalhau realizada pelos pescadores portugueses na Terra Nova e Gronelândia, encontra-se intimamente associada à saga das navegações e descobertas, datando do séc. XIV. Há registo da partida, da ilha do Faial, de Diogo, de Teive em 1452. A partir da viagem dos Corte-Real, em meados do século XVI, foi elaborado o Planisfério de Cantino, onde se divulgava um primeiro mapa menos fantasioso dessas regiões (Terra Nova e Labrador) e com o qual a navegação se tornou mais segura e maior a presença portuguesa na pesca do bacalhau.
Em 1504 havia na Terra Nova colónias de pescadores de Aveiro e de Viana do Minho. Em 1506 um dos principais portos bacalhoeiros era Aveiro. Entre 1520 e 1525 existiu, na Terra Nova, uma colónia de pescadores de Viana do Minho que se dedicava à pesca sedentária - pescavam e secavam o peixe ali mesmo. A permanência ia de Abril a Setembro
No reinado de D. Manuel I (1465-1521) Aveiro foi o porto que mais navios enviou para a Terra Nova (cerca de 60 naus) e em 1550 saíram cerca de 150 naus.
O período de dominação dos Filipes (1580-1640) levou quase à extinção da pesca do bacalhau (em 1624 não havia qualquer barco nos portos de Aveiro).
A recuperação da Pesca do Bacalhau só se faz no séc. XIX. Até lá, 90% do consumo interno do bacalhau é importado. Em 1830 foram criados incentivos à pesca com a extinção do pagamento dos dízimos e com a construção de 19 barcos.
Sem alterações notórias, através dos séculos, a tripulação dos Bacalhoeiros era composta por:
* Capitão
* Piloto
* Marinheiros (pescadores)
* Cozinheiro
* 1 ou 2 moços (mais recentemente passaram a ser 6, 8 ou 10) conforme a capacidade do navio.
Entre os marinheiros - Pescadores, a divisão era:
* Escalador
* Salgador
* Simples pescador
* "Os verdes" (os que se iniciavam na faina)
Havia tripulantes com funções específicas: "troteiro", "cabeças', "porão", "garfo", "celhas", etc.
E muitos estão enterrados num cemitério em St. John's, do qual ninguém fala, nem sequer atrai visitantes.
As iscas usadas eram amêijoas, lulas.... Só na década de 20, apareceu a assistência aos barcos feita por 2 barcos a vapor - Carvalho Araújo, em 1923, e Gil Eanes, em 1927.
O atraso português no processo de industrialização determinou que esta pesca se prolongasse pelo século XX (até 25 de Abril de 1974) com base numa tecnologia ultrapassada: pesca à linha de mão, munida dum único anzol, a bordo dos dóris, pequenas embarcações individuais de fundo chato e tabuado rincado, com um comprimento de 4 a 5 metros e 80 a 100 Kg de peso, apoiando-se nos tradicionais veleiros de madeira. Tratava-se, contudo, de uma técnica de pesca bastante menos agressiva dos recursos dos que as redes de emalhar ou de arrasto.
Em 1934 foi feita a organização corporativa da Indústria Bacalhoeira. Planeou-se uma grande reorganização da Pesca do Bacalhau, através de:
* Empréstimos do Estado a armadores portugueses
* Criação da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau e da
Cooperativa dos Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau entre
outras.
* Renovação da frota
* Desenvolvimento da Pesca do Arrasto
Mas em Portugal continuou-se a insistir na pesca à linha.
Os últimos grandes veleiros foram construídos em 1937:
Argus, Santa Maria Manuela e Creoula, mas poucos anos se mantiveram nesta faina.
A última viagem dum lugre - o Gazela Primeiro - ocorreu em 1969.
As capturas tinham começado a diminuir e em 1974 a situação estava num caos. Era difícil recrutar pescadores, que preferiam emigrar, o que lhes proporcionava menos sofrimento e melhor perspectiva de vida.
O total de barcos era então de 55, sendo 5 de pesca à linha, 13 com redes de malha e 37 de arrasto."
Na pesca do bacalhau, tudo era duplamente complicado. "Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes" dizia Mário Neto, um pescador que viveu estes episódios e pode falar deles com conhecimento de causa.
Quando chegava à Terra Nova ou Gronelândia, o navio ancorava e largava os botes. Os pescadores saíam do navio às quatro da manhã e só regressavam à mesma hora do dia seguinte, com ou sem peixe e uma mínima refeição: chá num termo, pão e peixe frito. No navio, o bacalhau era preparado até às duas ou três da manhã. Às cinco ou seis horas retomava-se a mesma faina. Isto, dias e dias a fio, rodeados apenas de mar e céu.
A história da pesca do bacalhau é quase a história da civilização ocidental. Para Portugal é uma história épica intimamente ligada aos descobrimentos e ao renascer da pesca no século XX
Os antigos registos apontam como certo que os vikings aportaram à região da Bairrada durante o século IX, ainda antes da formação de Portugal. Misto de guerreiros e de comerciantes, traziam consigo bacalhau seco que trocavam por sal e vinho. Ou seja, os noruegueses antigos trouxeram para Portugal o gosto a bacalhau.
Depois da formação de Portugal, já no reinado de D. Pedro I, em 1303, há registo escrito de que um tal Afonso Martins, em representação dos pescadores bairradinos, estabeleceu acordo com o rei de Inglaterra para pescar bacalhau nas costas britânicas.
Os reis portugueses estavam preocupados com as descobertas das rotas das especiarias. Um mapa português datado de 1424 (guardado no museu Britânico) mostra que já se conheciam a Terra Nova e a Nova Escócia. Aliás os navegadores de Viana do Castelo, de que João Álvaro Fagundes é o mais conhecido, e os Corte-Real, povoadores dos Açores, baptizaram aquela «ilha» de Terra Nova dos Bacalhaus. Ou seja, a busca da Índia fê-los encontrar um outro tesouro.
O rei D. Afonso V fez um acordo com o rei Christian I da Noruega e Dinamarca para que navegadores dos dois países tentassem encontrar a falada passagem do noroeste, que daria acesso ao Oceano Pacífico, contornando a grande «ilha» da Terra Nova. Sabe-se que em 1446 essa viagem já tinha sido realizada.
A rota da Terra Nova passou a ser dominada pelos navios portugueses. A pesca era de tal modo florescente que em 1506 D. Manuel lançou um imposto sobre a pesca da Terra Nova.
Pelo meio de tudo isto há que salientar a criação de um novo método de curar peixe que passou a ser utilizado tanto pelos portugueses como pelos bascos. O peixe capturado nas costas inglesas vinha nas barcas e caravelas até às costas ibéricas. Para que não apodrecesse limpavam-no logo de vísceras e cabeças e salgavam-no no barco par o conservar, tal como se fazia com as carnes. Mas, depois de descarregado o peixe ainda escorria muito água. Daí se ter passado a secá-lo nas rochas costeiras. Assim era mais fácil de transportar, era mais durável e os comerciantes pagavam mais por este peixe bem curado.
Quando Portugal esteve sob domínio de Espanha toda a frota de pesca portuguesa foi arregimentada para fazer parte da chamada Invencível Armada, com a qual Filipe III queria vencer os ingleses. A derrota da frota ditou a queda das pescas portuguesas. Sem embarcações capazes, os portugueses só retornam aos bancos de bacalhau da Terra Nova quase dois séculos depois.
A pesca do bacalhau só ganha nova forma e força no Século XX com a aposta feita pelo Estado Novo em voltar à pesca longínqua.
Mas a pesca do fiel amigo era feita em exagero. As frotas americana, canadiana, espanhola pescavam bacalhau sem parar. Os portugueses mativeram durante muito tempo as artes de pesca tradicionais, usando a linha e os dóris para captura o fiel amigo.
Nos anos 90 acaba-se a pesca do bacalhau na Terra Nova. Os cardumes estavam á beira do esgotamento. A frota portuguesa, por utilizar métodos de pesca antiquados (pesca à linha) por comparação com a maior parte dos outros navios de pesca, acabou por ser a menos responsável no esgotamento dos stocks.
Passados mais de 15 anos, a pesca de bacalhau naquela área, os cardumes de bacalhau ainda não voltaram a atingir um nível sustentável.
Agora, em Portugal, de novo, é dos mares frios do Norte da Europa, tal como nos primórdios da nossa nacionalidade que nos voltou a chegar o nosso fiel bacalhau.
Documentário produzido pela Televisão Canadiana em 1966
Bacalhau à Lagareiro
Bacalhau à Lagareiro
- assar no forno
- 4 pessoas
- Fácil
- 40 minutos
Ingredientes
- 4 Postas de Bacalhau da Noruega
- 1000g Batatas
- 3 Dentes de alho
- 2dl Azeite
- q.b. Sal
Preparação
Coloque as postas de bacalhau previamente demolhadas num tabuleiro de forno com os dentes de alho picados e regue com azeite. Lave bem as batatas com pele e disponha num segundo tabuleiro, salpicando com sal grosso. Leve os tabuleiros ao forno a 200° C durante cerca de 40 minutos. Deverá ir regando o bacalhau com o azeite do assado. Quando as batatas estiverem assadas, esmague-as ligeiramente com a ajuda de um pano até a pele estalar. Coloque as batatas na travessa do bacalhau e cubra com o azeite do assado.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Creoula
NRP Creoula
0 «Creoula» é um lugre de quatro mastros. Construído no início de 1937 nos estaleiros da CUF para a Parceria Geral de Pescarias, o navio foi lançado à água no dia 10 de Maio a efectuou ainda nesse ano a sua primeira campanha de pesca. Um número a reter é o facto de o navio ter sido construído no tempo recorde de 62 dias úteis.
As obras-vivas a vante, com particular destaque para a roda de proa, tiveram construção reforçada uma vez que o navio iria navegar nos mares gelados da Terra Nova e Gronelândia.
Até à sua última campanha em 1973, o navio possuía mastaréus, retrancas e caranguejas em madeira. O gurupés, conhecido como « pau da bujarrona», que também era em madeira, deixou de existir em 1959, passando o navio a dispor apenas de duas velas de proa: giba e polaca.
As velas que agora são em dacron, material sintético mais leve e mais resistente, eram na altura feitas de lona de algodão, possuindo o navio duas andainas de pano, que eram manufacturadas pelos próprios marinheiros de bordo. O pano latino era feito com lona de algodão n° 2, o velacho (redondo) com lona de algodão n° 4 e as extênsulas com algodão n° 7, o mais resistente. As tralhas das velas eram em cabo de manila. Quanto ao aparelho fixo, esse sempre foi em aço, mas o de laborar era outrora em sizal.
O espaço que medeia hoje entre a zona da coberta de vante (coberta das praças) e a casa da máquina, era na época o porão do peixe e em cujos duplos fundos se fazia a aguada do navio. O navio estava assim dividido em três grandes secções por duas anteparas estanques que delimitavam, a vante e a ré, o porão do peixe. A vante do porão ficavam os alojamentos dos pescadores, o paiol de mantimentos e as câmaras frigoríficas para o isco; a ré, os alojamentos dos oficiais, a casa da máquina, os tanques do combustível, o paiol do pano e aprestos de pesca. Tinha ainda nos delgados de vante e de ré vários piques utilizados como reserva de aguada, armazenamento de óleo de fígado, carvão de pedra para o fogão e óleos lubrificantes.
Todo o interior do navio era revestido a madeira de boa qualidade e o porão calafetado para evitar o contacto da moura com o ferro.
O mastro de vante (traquete) servia de chaminé à caldeirinha e ao fogão a carvão, fogão este que se encontra hoje no Museu Marítimo de Ílhavo
Características
Tipo Lugre de 4 mastrosDeslocamento 1055t
Comprimento de fora a fora 67,4m
Comprimento entre perpendiculares 52,8m
Boca 9,9m
Pontal 5,9m
Altura dos mastros 36m
Deslocamento leve 894t
Deslocamento máximo 1300t
Calado 4,7m
Aguada 146t
Combustível (gasóleo) 60t
Propulsão
Motor Principal MTU 8 cilindros
Potência 500 CV
Guarnição
Oficiais 6
Sargentos 6
Praças 26
Capacidade de embarque 51 Instruendos
1 Director de treino
Reportagem da RTP sobre o Creoula
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Tall Ships
Grandes Veleiros
A Tall Ships Races são corridas de formação de vela "veleiros" .
As corridas são destinadas a fomentar a amizade internacional e formação dos jovens na arte de velejar. São realizadas anualmente em águas europeias e consiste de duas pernas corridas de várias centenas de milhas náuticas, e um "cruzeiro in company " entre as pernas. Mais de metade (cinqüenta por cento) dos membros da tripulação de cada navio que participam nas corridas deve ser constituído por jovens.
Entre 1973 e 2003, as corridas eram conhecidas como as corridas da Cutty Sark Tall Ships, tendo sido patrocinado pelo uísque Cutty Sark. Desde 2004, as corridas têm sido apoiados pela cidade, província, e Porto de Antuérpia. Patrocinador atual da Tall Ships Races 2010-2014 é Szczecin
A primeira corrida de Tall Ships 'foi realizada em 1956. Foi uma corrida de 20 de remanescentes no mundo grandes navios organizado por Bernard Morgan, um advogado de Londres. A corrida foi de Torquay, Devon para Lisboa, e foi concebido para ser um último adeus a era dos grandes veleiros. O interesse público foi tão intenso, no entanto, que os organizadores da corrida fundou a Sail Training International associação para direcionar o planejamento de eventos futuros. Desde então Tall Ships Races 'ter ocorrido anualmente em várias partes do mundo, com milhões de espectadores. Hoje, a corrida atrai mais de uma centena de navios, entre eles alguns dos maiores navios que navegam em existência. Raças O 50 º Aniversário da Tall Ships 'teve lugar em Julho e Agosto de 2006, e foi iniciado pelo patrono, o príncipe Philip, duque de Edimburgo, que também começou a primeira corrida em 1956
Os Grandes Veleiros são classificados em 4 categorias, dependendo do seu Comprimento Total (LOA), do Comprimento de Linha d´água (LWL) e do equipamento de Vela.
O Comprimento Total (LOA) refere-se ao comprimento máximo de uma embarcação de dois pontos sobre o casco, medida perpendicular à linha de flutuação; O Comprimento de Linha d’Água (LWL) denota o comprimento do veleiro, no ponto onde ela se senta na água. Exclui o comprimento total do barco, tais como as características que estão fora da água.
São assim agrupados em 4 classes:
Classe A
Navios de velas quadradas – (Barca, Lugre-Patacho, Brigue, Patacho) e outros veleiros com Comprimento Total (LOA) superior a 40 metros, não incluindo a vela.
Classe B
Chalupa de um mastro, Chalupas, Ioles, e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e com Comprimento de linha d’Água (LWL) de pelo menos 9.14 metros.
Classe C
Bermudan sloops, Chalupas, Ioles e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e Comprimento de Linha d’Água (LWL) de pelo menos 9,14 metros sem transportar velas balão.
Classe D
Bermudan sloops, Chalupas, Ioles e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e Comprimento de Linha d’Água (LWL) de pelo menos 9,14 metros incluindo velas balão.
A Tall Ships Races são corridas de formação de vela "veleiros" .
As corridas são destinadas a fomentar a amizade internacional e formação dos jovens na arte de velejar. São realizadas anualmente em águas europeias e consiste de duas pernas corridas de várias centenas de milhas náuticas, e um "cruzeiro in company " entre as pernas. Mais de metade (cinqüenta por cento) dos membros da tripulação de cada navio que participam nas corridas deve ser constituído por jovens.
Entre 1973 e 2003, as corridas eram conhecidas como as corridas da Cutty Sark Tall Ships, tendo sido patrocinado pelo uísque Cutty Sark. Desde 2004, as corridas têm sido apoiados pela cidade, província, e Porto de Antuérpia. Patrocinador atual da Tall Ships Races 2010-2014 é Szczecin
A primeira corrida de Tall Ships 'foi realizada em 1956. Foi uma corrida de 20 de remanescentes no mundo grandes navios organizado por Bernard Morgan, um advogado de Londres. A corrida foi de Torquay, Devon para Lisboa, e foi concebido para ser um último adeus a era dos grandes veleiros. O interesse público foi tão intenso, no entanto, que os organizadores da corrida fundou a Sail Training International associação para direcionar o planejamento de eventos futuros. Desde então Tall Ships Races 'ter ocorrido anualmente em várias partes do mundo, com milhões de espectadores. Hoje, a corrida atrai mais de uma centena de navios, entre eles alguns dos maiores navios que navegam em existência. Raças O 50 º Aniversário da Tall Ships 'teve lugar em Julho e Agosto de 2006, e foi iniciado pelo patrono, o príncipe Philip, duque de Edimburgo, que também começou a primeira corrida em 1956
Os Grandes Veleiros são classificados em 4 categorias, dependendo do seu Comprimento Total (LOA), do Comprimento de Linha d´água (LWL) e do equipamento de Vela.
O Comprimento Total (LOA) refere-se ao comprimento máximo de uma embarcação de dois pontos sobre o casco, medida perpendicular à linha de flutuação; O Comprimento de Linha d’Água (LWL) denota o comprimento do veleiro, no ponto onde ela se senta na água. Exclui o comprimento total do barco, tais como as características que estão fora da água.
São assim agrupados em 4 classes:
Classe A
Navios de velas quadradas – (Barca, Lugre-Patacho, Brigue, Patacho) e outros veleiros com Comprimento Total (LOA) superior a 40 metros, não incluindo a vela.
Classe B
Chalupa de um mastro, Chalupas, Ioles, e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e com Comprimento de linha d’Água (LWL) de pelo menos 9.14 metros.
Classe C
Bermudan sloops, Chalupas, Ioles e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e Comprimento de Linha d’Água (LWL) de pelo menos 9,14 metros sem transportar velas balão.
Classe D
Bermudan sloops, Chalupas, Ioles e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e Comprimento de Linha d’Água (LWL) de pelo menos 9,14 metros incluindo velas balão.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Volvo Ocean Race passa por Lisboa
Volvo Ocean Race passa por Lisboa e custa 50 milhões
Lisboa e Açores recebem, em Junho, prova de circum-navegação. E a competição até pode regressar.Só o orçamento da próxima Volvo Ocean Race, prova de volta ao Mundo à vela, será de 50 milhões de euros em três anos, "um pouco acima daquilo que se gastou na edição anterior. É como organizar dez grandes eventos ao mesmo tempo", confessa Knut Frostad, ex-velejador olímpico pela Noruega e participante em quatro edições da mais famosa regata à volta do Mundo em vela, que lamenta a ausência de um barco português. "É pena que um país de bons velejadores não tenha um barco a defender as suas cores. Quem sabe se na próxima edição isso será possível", atira o norueguês que hoje termina a participação no Fórum Náutico Mundial, evento a decorrer no Estoril.
"Queremos duplicar a audiência de 1,9 mil milhões de espectadores da última edição da Volvo Ocean Race. Para o efeito, todos os barcos vão ter um elemento dos media a bordo para acompanhar a vivência diária das tripulações e emitir imagens nos nove meses da prova", anuncia Frostad, presidente executivo da Volvo Ocean Race - cuja prova arranca em Alicante, Espanha, em 2011 e o primeiro barco deve chegar a Lisboa a 30 de Maio desse ano.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Natal
A Todos que tem acompanhado, este Blog .
Desejo um Bom Natal e um Bom Ano Novo !
Com muita Alegria , Esperança , Paz e Amor!
São os votos deste vosso Amigo.
Clemente
domingo, 12 de dezembro de 2010
Os maiores Piratas
Os Piratas mais temidos de todos os tempos
Os irmãos Barbarossa (ou Barba-Ruiva)
Se você não sabe, “Rossa”, em italiano, significa vermelho, ruivo. E talvez o nome Aruj e Hizir não sejam familiares para você, mas com certeza você já ouviu falar do famoso pirata Barba-Ruiva. Barbarossa foi o nome dado aos irmãos turcos pelos corsários europeus. Sua base era na África e eles atacavam várias cidades costeiras, se tornando os homens mais famosos da região
Sir Francis Drake
Um dos mais famosos piratas que navegava pelas águas do Caribe, Drake era considerado um nobre por alguns e um bandido por outros. Ele viajou o mundo e derrotou boa parte da Armada Espanhola. Suas pilhagens pela costa do Caribe, especialmente nas colônias espanholas, representam uma das maiores quantias arrecadadas com a pirataria
Calico Jack Rackham foi o primeiro a usar o emblema “oficial” dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas (conhecida no Caribe antigo como Jolly Roger). Ele é mais conhecido pela associação com Anne Bonny e por sua “clássica morte pirata” do que por seus feitos e pilhagens. Ele foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso para outros piratas, foi enforcado e pendurado em um lugar alto, hoje conhecido como Rackham’s Cay
Henry Morgan
Morgan é tão popular que hoje existe uma marca de rum que carrega seu nome. Ele foi um oficial que se converteu em pirata e tomou boa parte do ouro do Panamá, na época uma colônia espanhola.
Capitão Kidd
Não se sabe até hoje se William Kidd era um pirata ou um oficial. Ele foi primeiro empregado como um oficial britânico, mas morreu enforcado como um pirata. Até hoje persistem boatos sobre a localização do enorme tesouro que ele teria reunido nos anos de pirataria e enterrado em alguma ilha perdida
Bartolomeu Roberts
Black Bartolomeu Roberts foi um dos piratas de maior renome na “era de ouro” da pirataria, patrulhando águas africanas e caribenhas. Ele derrotou mais de 400 outros barcos em apenas 4 anos de pirataria. Ele era um homem de muito sangue frio e raramente deixava algum inimigo viver. Foi intensamente caçado pelo governo britânico e, por fim, morreu no mar
Ching Shih
E quem disse que as mulheres não participaram ativamente da era de ouro da pirataria? Ching Shih foi capturada por piratas de um bordel cantonês e logo orquestrou seu caminho para a glória, se tornando uma das primeiras capitãs. Ela chegou a comandar uma frota com mais de cem navios
Capitão Samuel Bellamy
Apesar de ter morrido com apenas 28 anos, Bellamy marcou seu nome na história pirata, capturando vários navios, incluindo o famoso Whydah Gally, um navio negreiro que vinha carregado com escravos e ouro. Ele tomou o Gally como seu “navio sede”, mas acabou morrendo com ele, em meio a uma enorme tempestade em 1717
Anne Bonny
Já comentamos sobre essa pirata, parceira de Calico Jack. Ela é a mais famosa pirata da história e dizem que era bonita, esperta e tão terrível como qualquer homem pirata. Ela era filha de latifundiários, mas abandonou sua vida tranqüila em 1700 e resolveu se tornar um “homem” do mar. Segundo a lenda, ela só foi poupada de ser morta com Calico Jack e com o resto de sua tripulação porque estava grávida (do próprio capitão).
Barba-negra
Barba-negra, ou Black Beard, se chamava na verdade Edward Teach. Ele comandou um verdadeiro reino do terror que durou de 1716 a 1718. Ele era um oficial da armada espanhola, mas depois da Guerra da Sucessão Espanhola, Barba-Negra se tornou um pirata e foi imortalizado pela enorme barba escura.
Estrelas do mar
Estrelas do Mar podem curar
Um estudo britânico revela que as estrelas do mar podem ajudar em doenças como a asma
Um estudo do King`s College, em Londres, chegou à conclusão que as estrelas do mar podem trazer a cura para algumas inflamações. Um grupo de investigadores tem-se debruçado sobre a substância viscosa que cobre o corpo da Marthasteriasglacialis, que é como quem diz da estrela do mar de espinhos ou estrela do mar verde.
A inflamação é uma resposta natural do organismo a ferimentos ou infecções, mas, quando o sistema imunológico se descontrola, as células brancas, ou leucócitos, que normalmente navegam livremente pela corrente sanguínea, acumulam-se e agarram-se às paredes das artérias e das veias, provocando danos ao tecido. É aqui que a estrela do mar pode ajudar, já que tem uma propriedade anti-aderente.
Por sua vez, quando um objecto é colocado no mar, tende a ser rapidamente coberto por uma mistura de organismos marinhos. No entanto, isso não acontece com as estrelas do mar, que conseguem manter sua superfície livre destes organismos. Um dos investigadores diz que as «estrelas são melhores do que teflon. Possuem uma superfície anti-aderente muito eficiente que impede que as coisas se agarrem», conta a «BBC».
Voltanto à inflamação, conclui-se que, com o recurso às estrelas do mar, as artérias seriam cobertas por uma espécie de muco que impediria que as células brancas aderissem ao tecido arterial.
No futuro pode, assim, talvez, evitar-se o uso de esteróides, que podem provocar efeitos colaterais indesejados.
As conclusões deste estudo sobre as estrelas do mar só vem confirmar o potencial que os oceanos podem trazer para a indústria farmacêutica. Outras espécies marinhas também estão a ser alvo de estudo e já há um analgésico criado a partir de uma espécie de caracol marinho.
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