Seguiu as pisadas dos seus “egrégios avós” e fez-se ao mar. Francisco Lobato tem 25 anos, uma vontade do tamanho do universo e é o único velejador português a competir em modo solitário. E dos melhores do mundo.
Não fossem as reportagens na imprensa – que habitualmente pouco ou nenhum destaque dão a desportos que não envolvam duas equipas de 11 jogadores aos chutos a uma bola – e os grupos de apoio nas redes sociais, onde vem escarrapachada a cara do navegador solitário português, e dificilmente reconheceríamos Francisco Lobato entre os muitos velejadores que, na manhã solarenga, se passeavam na Doca de Belém. Bruno Coelho, instrutor da Associação Naval de Lisboa, percebe que é do único português a vencer a regata transatlântica Transat 6,5 que estamos à espera e apressa-se a elogiar o antigo pupilo: “Deu para perceber desde cedo que ele ia longe. Tinha garra, era metódico, focado e muito determinado”, recorda.
Tímido e recatado, Francisco não gosta de dar nas vistas. Por isso, quando o fotógrafo da UP lhe pede para acender um flash de aviso e posar ao estilo Estátua da Liberdade com o Padrão dos Descobrimentos como pano de fundo, o atleta começa por torcer o nariz. Quando, por fim, acede, é inevitável dar pela sua presença: eis Francisco Lobato, velejador profissional.
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http://www.youtube.com/watch?v=6NCsaFMO-xs
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