segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baia

A Regata Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baía, com passagem pelo Funchal, tem início no pxóximo dia 25 Setembro


A 32.ª edição da Regata Transat 6.5 tem início no próximo dia 25 na região francesa de Charente Maritime com os primeiros velejadores a chegarem ao Funchal no dia 1 de Outubro, depois de cumprirem 1.100 milhas náuticas. No dia 13 de Outubro partem rumo a Salvador da Baía, no Brasil, para cumprir 3.100 milhas que devem ser feitas até início de Novembro. São 80 os velejadores solitários, de 15 países, que vão aventurar-se nesta edição de 2011, sendo que 47 fazem a regata em embarcações de série e os restantes 33 em protótipos.

Na apresentação deste evento que decorreu ontem, a presidente do Clube Naval do Funchal sublinhou que organizar pela terceira vez consecutiva a Regata Transat 6.5 “é um grande desafio principalmente devido à actual conjuntura económica”. Para a sua concretização Mafalda Freitas destacou os apoios do Turismo de Portugal, da Câmara Municipal do Funchal, da Direcção Regional de Turismo e da Associação de Promoção da Madeira bem como de outras instituições e patrocinadores e dos nautas que cedem os seus lugares para os concorrentes da regata amarrarem os seus veleiros na Marina do Funchal.

Os 80 velejadores partem de La Charente-Maritime no próximo dia 25  para a 1.ª etapa rumo ao Funchal onde está previsto que os primeiros velejadores cheguem no dia 1 de Outubro, ficando todas as embarcações na Marina do Funchal local onde será montado a Village e decorrerá diversos eventos, como seja visitas e exposições dos trabalhos realizados por jovens de diversas escolas, durante as duas semanas em que os velejadores estarão na Madeira. A 2.ª etapa, com partida no dia 13 Outubro, leva os solitários velejadores até Salvador da Baía prevendo-se que os primeiros cheguem no fim de Outubro/início de Novembro.

Tendo presente que é aposta do Clube Naval e da Câmara do Funchal  incrementar o turismo náutico e manter a Madeira na rota das regatas internacionais, diversas entidades vão aproveitar para promover a Região, nomeadamente na Village em La Rochelle. A edilidade vai divulgar o destino Funchal como turismo de natureza e principalmente de mar, além de que diariamente na “Hora da Madeira” será dado a provar Vinho Madeira e produtos da fábrica de mel de cana do Ribeiro Seco e da empresa JP Faria.

Por:Jornal da Madeira

Siga online a regata http://tracking.transat650.net/carte/etape-1.html

domingo, 18 de setembro de 2011

Sem roupa no Mar Morto

O norte-americano Spencer Tunick, famoso pelos seus retratos de nus, juntou este sábado cerca de mil pessoas sem roupa à luz do dia junto à margem israelita do Mar Morto para mais um trabalho. 


O artista plástico queria fazer uma das famosas fotografias de multidões nuas em locais inusitados. Desta vez, Spencer Tunick juntou cerca de mil pessoas numa praia no Mar Morto, para as fotografar ao amanhecer, na primeira luz da manhã.
O Mar Morto está quatrocentos metros abaixo do nível do mar e tem uma elevada concentração de sal que faz com que os corpos flutuem à tona sem qualquer esforço.
"Amo Israel e faço isto para salvar o Mar Morto, que corre o risco de desaparecer dentro de 50 anos", disse o artista num encontro com jornalistas, citado pela agência Efe, recordando que a família vive em Israel e aquele local faz parte da infância.
A sessão deste sábado esteve em risco até ao último momento, por dificuldades de financiamento e por pressões político-religiosas de Israel.
Spencer Tunick recolheu as verbas necessárias (cerca de 84.000 euros) através da Internet e manteve a escolha do local em segredo.

Ainda assim, Tunick não se livrou de ter assinado uma "Sodoma e Gomorra" fotográfica, como lhe chamou o deputado israelita Zevulu Orlev, dos ultranacionalistas Habait Hayeudí. O seu trabalho é uma "forma de prostituição", acusou o deputado Nissim Zeev, do partido ultra-ortodoxo Shas.
 
Por:DNArtes 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Roterdão

             Roterdão expande-se para o mar

 

O maior porto da Europa sufoca por falta de espaço. Para ganhar terreno, os engenheiros criaram uma nova faixa de terra do tamanho de 4.000 campos de futebol. Uma façanha que recorda a construção dos diques que há meio século protegem as ilhas do sudoeste do país das marés.
Está um dia tempestuoso sobre "Maasvlakte II", com ventos de 6-7 na escala de Beaufort, e queda de granizo. Mas a preparação do futuro dos Países Baixos não para. Está em construção um novo dique marítimo, com um comprimento de 3,5 quilómetros, que irá servir em breve de quebra-mar para proteger o novo porto contra a força do mar. Isso requer, entre outras coisas, 20.000 blocos de betão (cubos de 2,5 metros de lado, pesando cada um 40 toneladas), colocados na água, bem perto da costa.
Para levar a bom termo este grande empreendimento, foi concebido um guindaste especial, já conhecido como Blockbuster. Custo: 10 milhões de euros. Oito operadores controlam a máquina, durante menos de uma hora seguida, explica Ronald Paul, diretor da organização responsável pelo Maasvlakte II.
É um trabalho que requer extrema concentração, porque os blocos são depositados no mar, com uma precisão de 15 centímetros. A construção de Maasvlakte II emprega atualmente uma média de 700 pessoas. Custa 1.500.000 euros por dia. O orçamento total do projeto é de 3.000 milhões de euros.

4 mil campos de futebol

Em 1 de setembro de 2008, Ivo Opstelten, presidente da Câmara de Roterdão na época, depositou, a título simbólico, o primeiro montinho de areia. A partir dessa data, enormes dragas de sucção retiram continuamente carregamentos de areia do fundo do mar do Norte, a cerca de 12 quilómetros dali, que são descarregados no Maasvlakte II.
Este trabalho deverá estar concluído dentro de dois anos. Nessa altura, terão sido deslocados 240 milhões de metros cúbicos de areia, no total. Os Países Baixos ficarão, então, com mais 2.000 hectares, ou seja 4.000 campos de futebol, sobre os quais serão erguidos terminais de contentores de grande envergadura. A empresa pública DP World, do Dubai, será a primeira a mudar-se, acompanhada de quatro outras companhias marítimas.

Orgulho holandês

Apesar de os trabalhadores serem de vários países (russos, ucranianos, filipinos e de países do Leste da União Europeia), o projeto Maasvlakte II é sobretudo neerlandês. "As pessoas estão expectantes, para ver como vamos levar a cabo esta grande obra", comenta Ronald Paul. “Futureland”, o centro de informações interativo localizado na fronteira entre Maasvlakte I e II, abriu as portas em 1 de maio de 2009. Recebeu o seu visitante 250.000 em 25 de junho passado. Segundo Ronald Paul, "Maasvlakte II alimenta o orgulho holandês. Recordam-se das obras no delta? Foi também um desempenho de nível mundial."
Nem toda a gente partilha deste otimismo. Há anos que o setor portuário vem lutando com organizações de defesa ambiental, como a Milieudefensie (Defesa do Meio Ambiente) e De Faunabescherming (de proteção da fauna), devido às possíveis consequências prejudiciais deste alargamento do porto. Em 2009, foram assinados acordos sobre os níveis máximos da poluição do ar.
Mas o descontentamento não desapareceu. Os moradores locais estão especialmente preocupados com o tráfego nas estradas, já hoje congestionadas. Em breve, acrescentar-se-á o tráfego que entra e sai de Maasvlakte II, o que deverá acabar com o pouco ar fresco de toda a região da foz do Reno.

O tráfego cresce, mesmo em tempos de crise

O porto de Roterdão está a rebentar pelas costuras. Maasvlakte I, construído na década de 1970, está cheio. Mesmo em tempos de crise, o tráfego portuário continua a crescer. O comércio do petróleo e de minério de ferro baixou, mas o crescimento da movimentação de contentores compensa essa baixa.
Mensalmente, são tratados, pelo menos, um milhão de TEU [Twenty-foot Equivalent Units – unidade standard equivalente a contentores de 20 pés]. Com a criação do Maasvlakte II, o porto de Roterdão fica com folga para os próximos 25 anos. Em 2030, o mundo será diferente. Haverá lugar para um Maasvlakte III? Para já, isso não preocupa os responsáveis do porto.

 Por: Bart Zuidervaart
 Presseurop

HD85512b

Descoberto planeta com condições para acolher seres vivos

 

 

  

A possibilidade de existir planetas com condições favoráveis à habitabilidade nunca foi descartada e tem sido um dos grandes desafios dos astrónomos. Porém, esta descoberta poderá estar próxima. Cientistas europeus descobriram um planeta situado a 36 milhões de anos-luz da Terra, que poderá possuir condições para acolher seres vivos.

O HD85512b, como foi batizado, é 3,6 vezes maior do que a Terra e situa-se numa faixa estreita em órbita de uma estrela da constelação de Vela. Esta região é considerada “habitável” pelos investigadores, uma vez que poderia conter água em estado líquido.

Este novo planeta seria quente, com temperaturas a variar entre os 30 e os 50 graus centígrados, mas também muito húmido. É apenas um dos 50 planetas que os cientistas do Observatório Europeu do Sul encontraram. Para tal descoberta utilizaram o telescópio Harps, patente no deserto do Atacama, no Chile.

Um encontro de astrónomos, nos EUA, foi a situação considerada ideal para darem a conhecer este feito, que será publicado na revista científica Astronomy and Astrophysics.

Dezasseis dos planetas encontrados são considerados ‘Super Terras’, uma vez que possuem uma massa superior à da Terra, mas menor do que a de gigantes gasosos como Júpiter, vistos como inapropriados para sustentarem vida.

Cinco dos novos astros têm uma massa até cinco vezes maior do que a da Terra. “Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigénio”, afirmou Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que auxiliou na pesquisa.

Com estas descobertas, os astrónomos consideram-se mais próximos de desvendar outros pequenos planetas semelhantes à Terra, que estão em volta de estrelas similares ao Sol.

“Nos próximos dez a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol”, concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.

Por:Teresa Peixoto-PTjornal

sábado, 10 de setembro de 2011

Kiribati

Presidente admite mover país para ilha artificial

 

O Kiribati é um dos países do Pacífico em maior risco de ser engolido pela subida do nível do mar. O governo tem recebido pouco apoio da comunidade internacional e mostra-se cada vez mais preocupado com o futuro, admitindo mesmo mudar todo o país para ilhas artificiais flutuantes, semelhantes às grandes plataformas petrolíferas situadas em alto mar.

O Kiribati é formado por 33 atóis de corais e a ilha mais alta não vai além de dois metros acima do nível do mar. As aldeias junto ao mar já tiveram de ser deslocadas, os reservatórios de água potável foram contaminados por água salgada, as colheitas têm sido regularmente destruídas e a erosão causada por tempestades e inundações é cada vez mais séria.
O país, que não contribuiu para as alterações climáticas, recebeu garantias de apoio por parte das nações mais ricas, as que cresceram economicamente poluindo e aumentando as temperaturas globais, mas até agora as promessas não tem sido cumpridas.


"Para os que acreditam que as alterações climáticas só vão acontecer num futuro distante, convido-os a virem ao Kiribati. As alterações climáticas não são do futuro.
Estão a tocar nos nossos pés - literalmente no Kiribati e nos arredores", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que visitou o país em risco de desaparecer antes de ir à Nova Zelândia assistir ao Fórum das Ilhas do Pacífico.
"Estamos a considerar tudo... porque estamos a ficar sem opções", admitiu o Presidente do Kiribati, Anote Tong, citado pelo The Independent. A urgência de medidas é de tal modo premente que já foram apresentados ao líder do país modelos de ilhas artificiais, flutuantes, semelhantes a plataformas petrolíferas, que iriam custa dois mil milhões de dólares cada.


"Parece ficção científica, mas quando se é confrontado com o risco de se ser submergido, juntamente com a família, que se pode fazer?
Você saltaria para a plataforma, para uma ilha artificial ou não? Penso que a resposta seria sim", afirmou Anote Tong.
O Kiribati também já ponderou construir barreiras marítimas, que custam quase mil milhões de dólares, mas Tong insiste que tem de ser a comunidade internacional a financiar esses projectos.


Por:DN Globo

Astrofotografia - movimento do céu

 
Um trabalho notável
Vídeo realizado no sul da Austrália, vencedor do prêmio STARMUS de astrofotografias.
Imagens: Alex Cherney (Terrastro)
Música: Redman




As nuvens eo céu ambos mostram as mudanças de iluminação durante esse lapso de tempo de vídeo a partir do sul da Austrália. Em primeiro plano são cenas visíveis através de uma costa rochosa em direção ao Oceano Antártico. Fluxo de nuvens escuras no céu, às vezes em direções diferentes, às vezes bloqueando a luz das estrelas de fundo, mas outras vezes causando estrelas para aparecer a incendiar como eles se movem na frente.
Na primeira seqüência, olhando em direção ao sudoeste, uma faixa quase vertical da luz zodiacal é visto ao pôr do sol pouco antes de a banda da Via Láctea aparece para resolver para o mar.
Logo o patch incomum escuro da Nebulosa Saco de Carvão pode ser visto na faixa Via Láctea, perto da famosa Cruz do sul. Depois, olhando para o sudeste em cerca de 2:10 no vídeo, Orion pode ser vista subindo aparecendo quase perpendicular à forma como ele sobe no hemisfério Norte.
O vídeo composto, vencedor de um concurso de astrofotografia prêmio STARMUS, levou mais de um ano para compilar em 2009 e 2010 de mais de 30 horas de exposição. Mini-mistério: o que são aquelas luzes em movimento ao longo do horizonte?

Por:EthicsofAmbiguity

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Piratas somalis libertam reféns Dinamarqueses

Piratas Somalis libertam sete reféns Dinamarqueses



COPENHAGUE, Dinamarca — Sete reféns dinamarqueses, incluindo um casal com três filhos, sequestrados desde 24 de fevereiro por piratas somalis no Oceano Índico, foram libertados, anunciou nesta quarta-feira o ministério dinamarquês das Relações Exteriores.
As vítimas estão em boas condições de saúde, segundo um comunicado do ministério, que não revela as circustâncias da libertação.
Os dinamarqueses foram sequestrados em 24 de fevereiro a 300 milhas náuticas das costas somalis quando navegavam em um veleiro. Eles foram levados para a localidade de Hul Anod, na região autoproclamada autônoma de Puntland (nordeste da Somália).
Jan Quist Johansen, a esposa Birgit Marie e os três filhos, com idades entre 13 e 17 anos, haviam deixado a Dinamarca em agosto de 2009 para dar a vola ao mundo no veleiro. Dois amigos da família também estavam no barco.

Por:Reuters

Radiação no mar de Fukushima

Radiação no mar de Fukushima é o triplo da estimada pela Tepco

 

TÓQUIO (Reuters) - O material radioativo despejado no mar pela crise nuclear de Fukushima é mais de três vezes a quantidade estimada pela operadora da usina, Tokyo Electric Power Co. (Tepco), disseram pesquisadores japoneses.
A maior empresa de energia do Japão estimou que cerca de 4.720 trilhões de bequeréis de césio-137 e iodo-131 foram liberados no oceano Pacífico entre 21 de março e 30 de abril, mas pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão estimaram uma quantidade de 15.000 trilhões de bequeréis, ou terabequeréis.
Regulamentações do governo proíbem o comércio de alimentos contendo mais de 500 bequeréis de material radioativo por quilo.
Takuya Kobayashi, pesquisador na agência, disse nesta sexta-feira que a diferença nos dados provavelmente ocorreu porque sua equipe mediu o material radioativo transportado pelo ar que caiu no oceano, além do material na água contaminada que vazou da usina.
Ele acredita que a Tepco excluiu a radiação emitida originalmente pelo material transportado pelo ar. O relatório não inclui dados para o césio-134 porque o grupo de pesquisa inicialmente não tinha os recursos para medir o isótopo. Isso significa que a quantidade estimada de material radioativo deve aumentar após novos cálculos.
O terremoto e tsunami de 11 de março desativaram os sistemas de resfriamento dos reatores na usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, provocando o derretimento das barras de combustível e o vazamento de radiação.
Quantidades enormes de água contaminada foram acumuladas durante os esforços para resfriar os reatores, e grande parte vazou para o mar. Índices de radiação já foram detectadas em peixes, algas e outros frutos do mar.
A Tepco se aproximou nesta semana de seu objetivo de trazer os reatores ao estado de desligamento a frio até janeiro, e a temperatura na segunda das três unidades danificadas já foi reduzida para abaixo do ponto de ebulição.

Por:
Reportagem de Yuko Takeo
Reuters Brasil

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ilhas artificiais


 Bilionário excêntrico quer criar sociedade alternativa no meio do oceano

 

 

 




O excêntrico bilionário fundador da PayPal está planejando criar o seu próprio país - através da construção  em gigantes plataformas flutuantes em águas internacionais. Peter Thiel, 43 anos, está financiando um projeto que pretende criar novas sociedades regidas de uma forma radicalmente diferente de estados convencionais.

Em entrevista ao jornal "The Sun", ele admitiu que muitos viram a ideia como um esquema de maluco, mas acrescentou: "Há uma porção de pessoas que pensam que isso é uma coisa boa".  Peter argumentou que a construção no oceano "é a única opção para criar novas sociedades na Terra".
O primeiro exemplo experimental do sistema radical poderá ser contruido no próximo ano pelo Seasteading Institute. O instituto é dirigido por Patri Friedman, o neto do ganhador do prêmio Nobel economista Milton Friedman. Para colocar o plano em prática, um investimento de 1,25 milhões de dólares já foi feito

Por: o Dia-online

domingo, 28 de agosto de 2011

Hamza um rio por baixo do Amazonas

Há um rio por baixo da Amazónia


Existe uma corrente de água subterrânea por baixo do rio Amazonas, no Brasil, e chama-se Hamza. A 4000 metros de profundidade um fluxo de água muito mais lento do que aqueles que se vêem à superfície, inicia a viagem nos Andes e termina no oceano Atlântico.
O rio Hamza nasce na cordilheira dos Andes, ainda no Peru, na mesma região do Amazonas e viaja em direcção a Leste. “A linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, disse citado pelo site da Globo Valiya Hamza, coordenador do trabalho de doutoramento da investigadora Elizabeth Pimentel, que está a estudar este novo rio.

A descoberta feita pela equipa do Observatório Nacional do Brasil foi apresentada agora no 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica. Os cientistas utilizaram nesta investigação os 241 poços perfurados durante a década de 1970 e 1980 pela empresa de petróleo brasileira Petrobras.

Através da mudança de temperaturas que existe a uma certa profundidade, descobriram o rio subterrâneo. Segundo o estudo, a água cairá na vertical até os 2000 metros de profundidade e depois segue na horizontal até uma profundidade máxima de 4000 metros.

“O sentido deste fluxo é de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias do Solimões, Amazonas e Marajó”, explica o comunicado de imprensa do observatório. O fluxo de água subterrânea alcança uma largura entre 200 e 400 quilómetros, por comparação a largura do rio Amazonas varia entre um e 100 quilómetros.

Já a velocidade do rio Hamza, que recebeu como nome o apelido do líder da investigação, é bem mais lento do que o seu homónimo da superfície. O fluxo subterrâneo é de entre 10 a 100 metros por ano, enquanto a água do Amazonas viaja entre 0,1 e dois metros por segundo.

O Hamza chega ao Atlântico numa região adjacente à foz do Amazonas, os cientistas pensam que as suas águas tornam aquela região do oceano menos salgada, o que permite uma fauna única.

Por:Nicolau Ferreira /Publico

sábado, 20 de agosto de 2011

Canal do Panamá

Panamá reforma canal para melhorar passagem de navios

 

Projeto de US$ 5,25 bilhões, previsto para terminar em 2014, é a primeira expansão do canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico

 

Por enquanto, o futuro do transporte mundial é pouco mais do que um buraco no chão em Cocoli, Panamá, a uma curta distância do Oceano Pacífico.
E que buraco. Com cerca de um 1,6 quilômetros de comprimento, várias centenas de metros de largura e mais de 30 metros de profundidade, a escavação é um passo inicial na construção de um conjunto maior de comportas para o Canal do Panamá, que deve dobrar a quantidade de produtos que passam por ele a cada ano.
O projeto de US$ 5,25 bilhões, com conclusão prevista para 2014, é a primeira expansão na história do centenário canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico.

Ao permitir que navios de carga muito maiores cheguem facilmente ao leste dos Estados Unidos, o novo canal alterará os padrões do comércio e também exercerá pressão sobre o oriente e portos da Costa do Golfo, como Savanna, Geórgia, e New OrleansX para aprofundar e expandir seus portos de carga.
Com suas duas pistas que podem permitir a passagem de navios de até 965 pés de comprimento e 106 pés de largura – um tamanho conhecido como Panamax – o canal opera perto de sua capacidade de cerca de 35 navios por dia. Isso pode significar dezenas de navios atracados em alto mar em cada costa, esperando um dia ou mais para entrar no canal.
Atrasos
As novas eclusas ajudarão a eliminar alguns desses atrasos, adicionando talvez 15 passagens ao total diário. Mais importante, as barragens serão capazes de lidar com navios no tamanho New Panamax – 25% mais longos, 50% maiores e mais profundos, capazes de transportar duas ou três vezes a carga do tamanho atual.
Ninguém pode prever o impacto total da expansão. Mas ela deve significar transporte mais rápido e mais barato de alguns bens entre os Estados Unidos e a Ásia.

O maior questionamento é se, em um país marcado pela corrupção oficial, a autoridade que controla o canal, uma agência autônoma do governo panamenho, pode lidar com esse tipo de expansão.
O vice-presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, confessou a amigos em 2009 que o projeto era um "desastre", segundo um dossiê diplomático americano divulgado no ano passado pelo WikiLeaks. Varela descreveu as empresas contratadas, espanholas e italianas, como "fracas".
Mas os executivos da agência responsável dizem ter tido o total apoio do governo. Eles alegam que o projeto está dentro do prazo e do orçamento, e que a agência tem a habilidade de engenharia e gestão para completá-lo.

*Por Henry Fountain

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Recorde em solitário entre Horta e Les Sables

Arnaud Boissières estabeleceu recorde na ligação em solitário entre Horta e Les Sables
 


O velejador francês Arnaud Boissières, um dos mais destacados do Mundo, bateu o recorde da ligação marítima em solitário entre a Horta, nos Açores, e Les Sables, em França, com quatro dias, 21 horas e 40 segundos.
Arnaud Boissières, a bordo do veleiro "AKENA Vérandas", retirou 16 horas e 27 minutos ao melhor tempo até agora registado na ligação entre as duas cidades, apesar das condições adversas de vento que enfrentou, devido à proximidade de um centro de altas pressões e de ter optado por poupar as melhores velas para outras competições.
O tempo agora estabelecido pelo velejador francês passa a ser a marca de referência para o Horta/Les Sables Challenge, recentemente criado, cuja formalização deverá ocorrer em breve no âmbito da Comissão Náutica Municipal da Horta, no Faial, Açores.

O percurso entre a Horta e Les Sables d'Olonne, cidade francesa da costa atlântica que é considerada a capital da vela internacional, tem uma extensão de 1.270 milhas náuticas (cerca de 2.350 quilómetros).

Por:Ojogo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma garrafa

Kirsten Lepore é um animador freelance / ilustrador que ganhou seu BFA O Instituto de Maryland College of Art em 2007. As suas animações foram apresentadas na TV, na web, em festivais internacionais e, recentemente, na revista Stash.
Além da sua paixão pela animação, Kirsten adora viajar, cozinhar e estudar línguas estrangeiras. Ela espera um dia correr o mundo em busca das iguarias mais bizarras e deliciosas!

Link para o site http://www.kirstenlepore.com/

Esta é uma animação, com o mar, uma garrafa, duas criaturas e os elementos.


 
 O Making of do trabalho da animação




Na Praia escave na areia, pode ser que venha uma Sereia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

America's Cup World Series : Cascais



América`s Cup em Cascais

1º Etapa arranca Sábado

 
Cascais vai ser palco a partir de sábado e até ao dia 14 da primeira etapa da America’s Cup Séries, o top da vela competitiva e que trás ao nosso país os melhores velejadores e os barcos mais rápidos do Mundo.

São nove tripulações, em representação de oito equipas, com o Oracle a fazer-se ao mar com dois barcos, o de Russell Coutts e o de James Spithill. Estas tripulações são as favoritas, nomeadamente o Oracle Racing 5, atual detentor do título da Taça América

Confira os skippers e os respetivos barcos que vão estar em ação na Costa do Estoril:

SKIPPER/BARCO
Bertrand Pacé     (França)/Aleph (França)
Terry Hutchinson (Estados Unidos)/Artemis Racing (Suécia)
Mitch Booth        (Austrália)/China Team (China)
Dean Barker       (Nova Zelândia)/Emirates Team New Zeland (Nova ZAelândia)
Loïck Peyron      (França)/Energy Team (França)
Vsilij Zbogar       (Eslovénia)/Green Comm Racing (Espanha)
Chris Draper       (Grã-Bretanha)/Team Coreia (Coreia)
James Spithill      (Austrália)/Oracle Racing 4 (Estados Unidos)
Russell Coutts     (Nova Zelândia)/Oracle Racing 5 (Estados Unidos)




Por:Record

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Barreiro on The Beach na Praia de Alburrica


Barreiro on The Beach na praia da Alburrica  Festival de Verão


Pelo 4º ano consecutivo, o Barreiro prepara-se para receber aquele que já é considerado o maior Festival de música da margem sul. O Barreiro On The Beach, que teve a 1º edição em 2008 na Costa da Caparica, já ultrapassou as fronteiras do concelho reunindo 2500 pessoas em 2010, no Clube Naval do Barreiro.
Projecto ambicioso que ganha novos contornos em 2011. No próximo dia 10 de Setembro, o palco do Festival Barreiro On The Beach vai ser a praia de Alburrica sob as luzes das margens circundantes e dos tradicionais moinhos, ex-libris da cidade.

A localização estratégica deste dancefloor de areia foi pensada ao pormenor permitindo menos distúrbios para os moradores, melhores acessos aos visitantes, a defesa da zona ribeirinha e sobretudo uma adesão ainda maior, sendo esperados cerca de 6 mil pessoas este ano.

Com 2 palcos, um Main Stage e um Reggae, o Festival Barreiro On The Beach, promete surpresas e um cartaz diversificado e de qualidade sobejamente conhecida com a actuação de artistas que têm conquistado os melhores clubes, festivais e cidades de todo o mundo.
Para o Main Stage estão confirmadas as presenças da dupla internacional Audiofly, Carlos Manaça, DJ Nox, MC Johnny Def, DJ Kuch, DJ Mk e DiscoJokers.
Não obstante, a trazer as "Positive Vibrations" no Palco Reggae, os aficionados deste estilo podem ver e ouvir Richie Campbell, Prince Wadada & Delmighty Sounds, UrbanVibsz, Big Badda Boom, Joy Karyl, Rastafire e Natty Klat.

De salientar que os Transportes Colectivos do Barreiro serão gratuitos, neste dia, entre as 22h e as 8h. O mesmo acontece com a travessia Terreiro do Paço/Barreiro e Barreiro/Terreiro do Paço, pela Soflusa e pelos Transportes Sul do Tejo entre as 21h e as 8h, cujo uso dá direito a 1 Bebida de oferta, incentivando o uso de transportes públicos.

Ecrãs de LED´s gigantes, tochas iluminadas, um canhão aéreo e uma zona VIP marcam pontos no novo recinto do Festival, entre outras novidades. Para os organizadores, este será o ano da consagração, apresentando um cartaz de artistas variados, nunca esquecendo a base do evento, os Barreirenses. Para mais informações consulte a página oficial no Facebook em http://www.facebook.com/barreiroonthebeach .

Bilhetes à venda nos lugares habituais.
Coordenadas GPS: 38.656758; -9086989 

Por: Rostos.pt

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lenine

                     Osvaldo Lenine Macedo Pimentel   "Lenine"
Um dos temas que Artista relata, as vivências no Mar através da pesca. Bom trabalho acústico.



Cisne Branco

 Cisne Branco


O "Cisne Branco", veleiro da Marinha Brasileira, fez sua viagem inaugural em 2000, na travessia comemorativa aos 500 anos de Descobrimento do Brasil, cruzando o Atlântico da mesma forma que o fez Pedro Álvares Cabral, em 1500.
É um veleiro de grande porte (Tall Ship), construído em Amsterdã, Holanda, pelo Estaleiro Damen.
Tem um navio irmão, chamado “Stad Amsterdam”, de bandeira holandesa, lançado ao mar também em 2000.

O seu nome vem da música "Cisne Branco", hino da Marinha do Brasil, também conhecida como a "Canção do Marinheiro". A palavra Cisne, na simbologia heráldica, significa feliz travessia e bom augúrio. É o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome.

uma reportagem da GloboTV
 

Américo Vespúcio



Américo Vespúcio foi um navegador italiano, nasceu em Florença, em 9 de março de 1454. Faleceu em Sevilla, Espanha, em 22 de fevereiro de 1512. Foi educado em Pisa e na França, dedicando-se desde cedo à geografia, astronomia e cosmografia.

Quando retornou à Itália, trabalhou na casa bancária da família Medici desde os 17 anos. Em 1489, fora enviado a Sevilla, onde conheceu o sócio da casa dos Médici, Giannoto Berardi, que financiava e armava navios.
Através de Giannoto conheceu Colombo. Em 1499, aos 45 anos de idade, decidiu seguir viagem na expedição de Alonso de Hojeda ao redor da América do Sul. A expedição retornou a Espanha em junho de 1500.
Em julho de 1500, Vespúcio de auto-relatou em carta a Lorenzo Médici como comandante da expedição. Em 1496, após a morte do financiador Berardi, Américo Vespúcio assumiu  direção da empresa.
Realizou diversas viagens pela América, muitas delas são até hoje questionadas pelos historiadores em virtude de contradições de registros náuticos desencontrados em cartas. Em 13 de maio de 1501, partiu de Lisboa e no fim do mesmo ano chegou no Cabo Santo Agostinho, passou pelo litoral brasileiro, baía de Guanabara, rio da Prata até alcançar a costa meridional da Patagônia.
Nessa altura percebeu que havia navegado pela costa de um novo continente, despreendido da costa asiática. Retornou a Lisboa em 22 de julho de 1502, e divulgou a notícia na Europa. Em 1503, partiu novamente em viagem chefiada por Gonçalo Coelho. Em 1505, passou a servir a coroa espanhola, e não mais viajou.
Passou a trabalhar como piloto-mor da corte, ajudando na preparação de mapas oficiais e rotas marinhas. Casou-se com Maria Cerezo, que o acompanhou até  sua morte.



Por Fernando Rebouças

Piratas da Somália

 Piratas da Somália ?

Um documentário sobre a pirataria nas águas internacionais da Somália (leste da África). Como sempre, a imprensa internacional oculta as motivações e a realidade dos fatos noticiados. Antes disso, trata de criar versões mentirosas e distorcidas sobre um país que vive há anos em pleno "estado de natureza", numa insólita situação hobbesiana, sem governo estabelecido, em guerra civil permanente, fome generalizada, centenas de milhares de refugiados, guerra de raças, etc.

Como se isso não bastasse, a Somália ainda é vítima da pesca ilegal de grandes companhias, mas sobretudo, mais recentemente, serve de depósito de lixo tóxico e nuclear de empresas europeias e asiáticas. Veja tudo isso em 23 minutos deste importante documentário.


Por:tainhanarede.blogspot.com