ESTUÁRIO DO TEJO: UM MAR DE ENERGIA
Por Manuel Fernandes
Barreiro
Mas os nossos antepassados souberam ainda aproveitar a Energia das Marés usando os recantos e caldeiras da Margem Sul do Tejo e da Margem Direita do Coina para construir um significativo número de Moinhos Hidráulicos dos quais ainda restam substantivas presenças.
Desde Alcochete ao Seixal dezenas de Moinhos de Maré, usados essencialmente para moagem de cereais, foram sendo construídos desde o século XV, tendo operado até meados do século XX.
Os nossos antepassados souberam explorar criteriosamente o Estuário do Tejo e aproveitar a generosidade desta grande Baía Mater como fonte de Energia. Para além de servir de ganha-pão aos que nos seus areais, nos seus esteiros e mouchões procuravam o peixe e os moluscos, este Estuário serviu ainda para transporte de mercadorias entre localidades ribeirinhas e para banhos de residentes e visitantes.
Mas os nossos antepassados souberam ainda aproveitar a Energia das Marés usando os recantos e caldeiras da Margem Sul do Tejo e da Margem Direita do Coina para construir um significativo número de Moinhos Hidráulicos dos quais ainda restam substantivas presenças.
Desde Alcochete ao Seixal dezenas de Moinhos de Maré, usados essencialmente para moagem de cereais, foram sendo construídos desde o século XV, tendo operado até meados do século XX.
Só no Concelho do Barreiro foram recenseados 13 unidades, muitos delas em ruínas sendo que algumas são facilmente recuperáveis pois ainda lá estão os edifícios e as caldeiras.
E as perguntas que tomo a liberdade de trazer a esta conferência são:
• Estaremos condenados a ver desaparecer este Património que teve um papel tão importante na nossa matriz identitária e na sobrevivência das gerações que nos precederam?
• Será que a responsabilidade Social e Ambiental das Empresas concessionárias da produção, distribuição e venda de energia em Portugal não justifica o seu envolvimento na recuperação e aproveitamento deste património para a instalação de turbinas electrogeradoras ou mesmo mini-hídricas?
Admito que o aproveitamento deste património responderia a uma razoável percentagem das necessidades de energia do Arco Ribeirinho. Energia Limpa e Renovável
Este fabuloso navio está bem na sua reforma. Ele ainda está orgulhoso como uma atração turística popular, em Greenwich, Londres.
Esse destino é muito melhor do que seus antecessores e contemporâneos. Ela está em segundo lugar no coração dos marinheiros britânicos, somente depois de Nelson HMS Victory. O local eo número de navios de visitantes facilmente ultrapassado 15 milhões de pessoas.
Seu propósito era o de carregar o chá da China. Durante seus anos empregados no comércio do chá, o Cutty Sark iria revelar-se excepcionalmente rápido
Navios Clipper - Descrição e História
O Cutty Sark é um veleiro. Estes são rápidas, navios de vela delgada desenvolvida nos EUA em meados de 1800. Um aparador tem um casco estreito que era mais profundo nas costas do que na frente. Tem muitos grandes velas montadas em mastros altos. O termo "Clipper" vinha do caminho dos navios "cortada" - fez o trabalho de curto - a milhas. Eles seriam usados tanto para o comércio e os passageiros. O arco-íris, projetado por John W. Griffiths e lançado em 1845, foi o primeiro veleiro verdade.
Arquitetura
O Cutty Sark foi um dos navios mais rápidos vela jamais construído. Ela mede 212 (64.5m) de comprimento e 36 '(11m) de largura. Ele tinha uma área vélica de 32.292 pés quadrados (3.000 metros quadrados). Poderia chegar a velocidades de até 19 milhas (31 km) por hora, ou 17 nós
Durante a guerra havia uma escassez de madeira. Sua desmastreamento em 1916 seus proprietários obrigados a re-equipamento-la como uma "barquentine" que levou menos de vela. Ela foi vendida para outro grupo de Português em 1920 e renomeada novamente asMaria do Amparo.
Comprada pelos ingleses e restaurada
O navio chegou nas docas de Londres Surrey para reparos. Aqui, ela foi reconhecida e comprado por um capitão inglês para mais de 3.700 libras esterlinas em 1922. Rebatizado uma última vez como Cutty Sark, foi restaurado e re-equipado para sua especificação original. Após a morte de proprietários em 1938, sua viúva deu o navio para o Thames Nautical Training College em Verdejante. Ela permaneceu lá até depois da Segunda Guerra Mundial.
A Família Real resgata o Cutty Sark
Na sequência das discussões de seu destino, ela foi rebocada para Greenwich para a festa da Grã-Bretanha em 1951. Depois disto, Duque de Edimburgo formaram o Cutty Sark sociedade. Ela foi transferida para uma doca especialmente construída seca em Greenwich, onde ela permanece até hoje. Rainha Elizabeth II abriu oficialmente a ela para o público em 1957.
Lançada para um Propósito
O Cutty Sark foi lançado em um, segunda-feira 22 de novembro de 1869. Foi construído por John Willis 'Jock'. Ele estava insatisfeito com seus navios atuais. Ele queria um navio que foi capaz de melhores padrões de desempenho. John Willis tinha o desejo de quebrar o recorde de velocidade na corrida anual, levando para casa o primeiro chá da nova estação da China.
Design de Cutty Sark
Hercules Linton projetou. Ele moldou a bolina do navio antes de Willis, o Tweed. Ele colocou isso na atributos navio meados de Firth of Forth barcos de pesca. O resultado foi uma nova forma de casco que era mais forte, levou mais de vela e poderia ser acionada mais difícil.
Infelizmente, é cedo para ser o dono da empresa levou o estilista a falência antes da sua conclusão. Denny & Brothers finalmente terminou.
A Crise de Suez
Destino bateu novamente como o francês abriu o Canal de Suez do ano, ela foi concluída. Sua primeira viagem foi para a China em um chá. Ela saiu de Londres nesta jornada, 16 fev 1870. Suas esperanças de glória parecem ter sido frustrado em seu nascimento, porque o Canal de Suez não estava disponível para cortar.
A nova tecnologia de navios a vapor dominava os mares
navios a vapor, foram capazes de usar Suez. Estas podem agora chegar ao Extremo Oriente através do Mediterrâneo. O Cutty Sark fretes caíram. O comércio do chá já não era rentável para a empresa que pertence a ela. Sua carga de chá última foi em 1877.
Vendido e renomeado
O destino sorriu quando o comércio da lã na Austrália começou em 1885. Ela estava a ser utilizado para sua plena capacidade novamente. Mas, em 1895, sua fortuna caiu de novo. Desta vez, porque ela não era mais rentável, foi vendida a um grupo Português. Eles renomeado sua Ferreira. Ela permaneceu na empresa por quase três décadas que se deslocam entre as colônias de Portugal.
O Whisky
A marca de whisky Cutty Sark não tem esse nome por acaso, foi assim batizado por conta do navio. Tanto que o Cutty Sark aparece no rótulo, e o fabricante passou a patrocinar a famosa regata Cutty Sark Tall Ship’s Race.
Quem não conhece o navio, ao menos já o viu no rótulo dessa marca de whisky, que ganhou notoriedade em todo mundo.
A marca de whisky Cutty Sark surgiu em 1923, quando Francis Berry e Hugh Rudd, um de seus sócios na empresa Berry Bros. & Rudd, fundada em 1698, decidiram produzir um uísque “melhor do que qualquer um que se pudesse comprar no mercado”. Assim nasceu CUTTY SARK, um original estilo de uísque, produzido com os melhores maltes e uísques de grão da região escocesa de Speyside.
Tradicionalmente, os uísques da época eram escuros, mas CUTTY SARK era revolucionário dado a sua cor naturalmente clara. Foi um artista escocês, James McBey, que sugeriu para o novo uísque o nome de “Cutty Sark”, em homenagema ao famoso veleiro de carga escocês
Um tripulante do navio da Greenpeace "Esperanza" segura um caranguejo aranha gigante, morto acidentalmente devido à pesca de arrasto. A Greenpeace exige uma moratória das nações unidas contra a pesca de arrasto no mar alto. Florestas ancestrais em perigo... mesmo nas profundezas do oceano. Os biólogos estimam que entre 500.000 e 5.000.000 espécies marinhas estejam ainda por descobrir. Mas muitas dessas espécies encontram-se em grave risco, devido à prática de pesca mais destrutiva do mundo – a pesca de arrasto – Esta é verdadeiramente a última natureza selvagem que resta por descobrir no planeta. Montanhas submarinas
O leito profundo do mar tem montanhas, chamadas montanhas submarinas. Elas elevam-se a pelo menos 1.000 metros acima do leito do mar em torno. Surpreendentemente, a maior cordilheira da Terra encontra-se não em terra, mas sob o mar – o sistema da crista Média-Oceânica, que serpenteia em torno do globo, do Oceano Ártico ao Atlântico, é quatro vezes mais longo que os Andes, as Montanhas Rochosas e os Himalaias juntos!
As montanhas submarinas são áreas de uma riqueza única em biodiversidade. Pense em florestas coloridas associadas a corais de águas frias, penas-do-mar, esponjas e gorgónias moles, aranhas-do-mar e crustáceos parecidos com lagostas. Muitas espécies que habitam nas florestas submarinas não se encontram em mais nenhum local, e acredita-se que algumas estão restritas a apenas uma ou duas montanhas submarinas!
Ameaça: Pesca de arrasto
Activistas do Greenpeace penduram um banner no "Playa de Menduina", como forma de protesto contra a destruição causada pela pesca de arrastão.
Infelizmente, a indústria de pesca comercial tomou conhecimento das ricas opções existentes nas águas profundas. A indústria estendeu as suas insustentáveis práticas de pesca às águas profundas e às montanhas submarinas anteriormente inexploradas, usando uma técnica chamada pesca de arrasto.
A pesca de arrasto consiste no arrastamento de gigantescas redes lastradas, ao longo do fundo do mar. Grandes placas metálicas e rodas de borracha presas a essas redes movem-se ao longo do fundo e esmagam praticamente tudo no seu caminho. Todas as provas demonstram que as formas de vida de águas profundas são muito lentas na recuperação de tais danos, demorando de dezenas a centenas de anos a conseguir fazê-lo – se é que o conseguem.
Se lhes for permitido que continuem, os arrastões de alto-mar vão destruir as espécies de águas profundas antes de sequer termos descoberto muitas das que aí existem. Podem imaginar o seu funcionamento como guiar uma gigantesca máquina de terraplanagem através de uma floresta inexplorada, luxuriante e amplamente habitada, que depois se torna num deserto plano e monótono. É como fazermos explodir Marte antes de lá chegarmos.
Animais recebem equipamento com antena que coleta dados sobre situação da água
Cientistas estão equipando elefantes-marinhos e planadores de água com equipamentos para monitorar e descobrir os segredos dos oceanos e entender os impactos das mudanças climáticas.
Os oceanos ajudam a regular o clima no mundo porque absorvem calor e o desviam ao redor do mundo. Também são úteis na absorção de enormes quantidades de C02 (dióxido de carbono), agindo como um freio no ritmo dos efeitos das variações no clima.
Os especialistas dizem que precisam de uma rede de vigilância global, com o Oceano Antártico desempenhando um papel fundamental por ser o principal dissipador das emissões humanas de carbono.
A oceanógrafa Susan Wijffels, líder do grupo para a Gestão Integrada do Sistema de Observação Marinha da Austrália (IMOS, na sigla em inglês) comentou o desfio desse tipo de estudo.
- Para compreender o ritmo das alterações climáticas, precisamos entender esses processos oceânicos, como e o quão rápido é possível isolar o calor e o carbono.
Outro objetivo é analisar os ciclos naturais do oceano que afetam a temperatura na terra para melhorar as previsões de longo prazo sobre o uso da água nas cidades.
Fazem parte do IMOS membros de universidades australianas e instituições de pesquisas, bem como cientistas dos Estados Unidos, Ásia e Europa.
Aumentos recentes nos financiamentos para o grupo permitiram equipar cerca de cem elefantes-marinhos com um pequeno aparelho com antena que coleta dados nas profundezas em torno da Antártida. O acessório mede a temperatura da água, salinidade e pressão assim que os animais mergulham para se alimentar.
As medições terão um reforço com planadores de aproximadamente 2 m de comprimento. Eles ficarão ao redor da Austrália e atingem uma profundidade de até 1.500 m.
Os planadores têm asas e leme e ficam no mar por vários meses, podendo ser controlados remotamente.
Uma das principais preocupações é a área de gelo marinho ao redor da Antártida, onde já existem dispositivos de medição chamados de Argos. Esses equipamentos não funcionam facilmente porque precisam de superfícies regulares no mar para enviar os dados coletados aos satélites.
Argos são cilindros que sobem à superfície e "mergulham" a uma profundidade de até 2 km. Novos modelos estão sendo construídos para superar essa barreira.
Cientistas dizem que a Groenlândia tem gelo suficiente para elevar o nível dos mares em 7 m se tudo for derretido. Quantidades crescentes de dióxido de carbono também estão tornando os oceanos mais ácidos, afetando a habilidade de algumas criaturas do mar e há temores de aumento na acidez da água, o que pode limitar a capacidade do oceano de absorver carbono
O lugre Santa Maria Manuela está na Doca do Espanhol até ao próximo dia 26, aberto a visitas do público das 1000 às 1800!
Rachel e Paul, britânicos, foram capturados no Índico a 23 de Outubro de 2009. Um calvário sem fim à vista.
O casal Chandler - dois reformados britânicos, capturados ao largo do arquipélago das Seicheles por piratas da Somália - permanece há um ano exacto em cativeiro. Uma penosa experiência que promete prolongar-se enquanto se regista um impasse nas negociações para a sua libertação.
Paul e Rachel Chandler foram raptados a 23 de Outubro de 2009, perto das costas da Seicheles, no oceano Índico, enquanto dormiam a bordo do seu veleiro Lynn Rival, de 11,6 metros de comprimento.
Na véspera, tinham deixado Mahé, a principal ilha do arquipélago, em direcção à Tanzânia, aonde tencionavam ancorar cerca de 12 dias mais tarde.
O chefe de um dos grupos de piratas da Somália, Abdi Yare, fez chegar nessa altura à AFP a sua reacção de surpresa: "Isto é que é ter sorte! Ninguém pensaria que duas pessoas ousassem navegar nesta altura no Índico a bordo de um veleiro."
Na verdade, os piratas somalis haviam multiplicado nas semanas anteriores os seus ataques ao largo das Seicheles, nomeadamente contra pesqueiros franceses e espanhóis, aproveitando o fim da monção, que propicia melhores condições de navegação na zona.
O casal Chandler tem vivido um cativeiro particularmente difícil, pontuado por ocasionais pedidos de socorro e raras entrevistas em que puderam revelar que são regularmente separados um do outro pelos seus captores.
De acordo com uma fonte próxima das negociações, Paul e Rachel Chandler foram de novo reunidos e encontram-se agora perto da localidade de Amara, no centro da Somália.
"Esta situação é terrivelmente vergonhosa para a nossa nação", referiu ontem o Governo somali num comunicado, anunciando igualmente a vontade de explorar outras pistas de negociações, nomeadamente junto dos líderes de clãs e notáveis locais.
No fim de Janeiro, os dois reféns pareciam muito fatigados, tanto do ponto de vista físico como emocional, aos olhos de um jornalista da AFP que pôde aproximar--se do local onde estão detidos
"Peço-vos que nos ajudem! Estas pessoas não nos tratam bem", implorou a senhora Chandler a um médico somali autorizado pelos piratas a examinar os reféns. "Já sou idosa, tenho 56 anos, e o meu marido tem 60. Devemos ficar juntos, até porque já não nos resta muito mais tempo", implorou ela também.
Desde 2006, o casal passava a maior parte do seu tempo a percorrer mares e oceanos a bordo do veleiro, com temporadas ocasionais no Reino Unido.
Cinco dias antes de terem zarpado das Seicheles, Rachel e Paul descreviam no seu blogue as paisagens paradisíacas que iam percorrendo, aproveitando também para divulgar diversas fotos.
Numa entrevista concedida no fim de Maio, os dois reformados britânicos suplicaram ao novo Governo do Reino Unido, liderado por David Cameron, para conseguir a sua libertação.
Um porta-voz do ministério britânico dos Negócios Estrangeiros aproveitou, no entanto, para reiterar a posição intransigente de Londres em matéria de reféns, nomeadamente a firme recusa de pagar qualquer resgate a piratas.
De acordo com várias fontes relacionadas com as negociações, à medida que o tempo tem passado os piratas vão baixando o preço exigido pela destituição dos reféns à liberdade. O preço actualmente fixado é de um milhão de dólares, que Londres acha inaceitável.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de Outubro de 2010 | 09:55
Holanda: Ferry de passageiros abalroado por cargueiro
Um ferry boat de passageiros foi abalroado por um cargueiro alemão, num canal perto de Amesterdão, Holanda, lançando várias pessoas da embarcação mais pequena à água, segundo a polícia holandesa.
«Neste momento, os serviços de emergência estão ainda a tentar resgatar as pessoas da água», após o acidente ocorrido perto da cidade de Nieuwer Ter Aa, a 10 quilómetros a sul de Amsterdão, O porta-voz da polícia Frans Zuiderhoek adiantou que, depois do embate, o barco ficou a flutuar mas com o casco virado para cima.
O capitão está desaparecido não se sabendo ao certo quantas pessoas se encontravam a bordo da balsa.
Diário Digital / Lusa
Greenwich Mean Time é um termo para significar Originalmente Referindo-se o tempo solar no Observatório Real de Greenwich, na Inglaterra. É freqüentemente usado para se referir agora ao Tempo Universal Coordenado (UTC) quando este é visto como uma zona de tempo, embora estritamente UTC é uma escala de tempo atómica apenas GMT aproximado.
É usado para selar a hora universal, que é o conceito astronômico que diretamente Substituiu o GMT Original.
O tempo de Greenwich tem sido historicamente usado com dois diferentes convenções para a numeração horas. A convenção astronômica antiga (antes de 1925) foi para lacrar novamente ao meio-dia como zero horas, quando a convenção civil e mais moderna é a lacrar novamente a meia-noite, zero hora. Os termos mais específicos UT e UTC não compartilham esta ambiguidade, sempre se referindo a meia-noite, zero hora.
Greenwich, na Inglaterra foi "A Casa de Greenwich Mean Time (GMT) desde 1884. GMT é medido da linha do Meridiano de Greenwich no Observatório Real de Greenwich. É o lugar de onde todos os fusos horários são medidos. Time Zones World
Greenwich é uma localidade a sudeste de Londres, atualmente parte do borough. Famosa por lá se situar o Observatório Real de Greenwich a partir do qual é definido o Meridiano de Greenwich, onde por definição a longitude é 0º 0' 0" E/W, e que serviu de base para a definição do tempo médio de Greenwich (GMT).
Dispõe de numerosos pontos de interesse turístico, como o Observatório Real, onde estão expostos instrumentos científicos como os cronómetros de John Harrison, a Queen's House, o navio Cutty Sark e o Parque de Greenwich. Perto do navio Cutty Sark, há um túnel subterrâneo que liga Greenwich á Isle of Dogs. Não muito longe, existe a Millennium Dome.
Em 1997 o conjunto histórico marítimo de Greenwich foi considerado património da Humanidade pela UNESCO
UTC
Tempo Universal Coordenado (em inglês: Coordinated Universal Time, ou UTC (acrónimo de Universal Time Coordinated), também conhecido como tempo civil, é o fuso horário de referência a partir do qual se calculam todas as outras zonas horárias do mundo.
É o sucessor do Tempo Médio de Greenwich (Greenwich Mean Time), cuja sigla é GMT. A nova denominação foi cunhada para eliminar a inclusão de uma localização específica num padrão internacional, assim como para basear a medida do tempo nos padrões atômicos, mais do que nos celestes.
Ao contrário do GMT, o UTC não se define pelo sol ou as estrelas, mas é sim uma medida derivada do Tempo Atômico Internacional (TAI). Devido ao fato do tempo de rotação da Terra oscilar em relação ao tempo atômico, o UTC sincroniza-se com o dia e a noite de UT1, ao que se soma ou subtrai segundos de salto (leap seconds) quanto necessário. Os segundos de salto são definidos, por acordos internacionais, para o final de julho ou de dezembro como primeira opção e para os finais de março ou setembro como segunda opção.
Até hoje somente julho e dezembro foram escolhidos como meses para ocorrer um segundo de salto. A entrada em circulação dos segundos de salto é determinada pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (IERS), com base nas suas medições da rotação da terra.
No uso informal, quando frações de segundo não são importantes, o GMT pode ser considerado equivalente ao UTC. Em contextos mais técnicos é geralmente evitado o uso de "GMT".
aula sobre GMT UTC
UTC é uma variante do tempo universal (universal time, UT) e o seu modificador C (para coordenado) foi incluído para enfatizar que é uma variante de UT. Pode-se considerar como uma solução conciliatória entre a abreviatura inglesa CUT e a francesa TUC.
Os tempos UTC de alta precisão só podem ser determinados uma vez, sendo conhecido o tempo atômico, que se estabelece mediante a reconciliação das diferenças observadas entre um conjunto de relógios atômicos mantidos por um determinado número de oficinas do tempo nacionais. Isto é feito sob coordenação do Escritório Internacional de Pesos e Medidas (Bureau International des Poids et Mesures - BIPM).
Não obstante, os relógios atômicos são tão exatos que só os mais precisos computadores necessitam usar estas correções; e a maioria dos utilizadores de serviços de tempo utilizam os relógios atômicos que tenham sido previamente configurados como UTC, para estimar a hora UTC.
Devido aos segundos de salto é impossível determinar que representação UTC virá a ter numa data futura, pois o número de segundos de salto que se tem que incluir na data é ainda desconhecido. Para tais casos é recomendado que se utilize a representação TAI que não sofre tais limitações.
UTC é o sistema de tempo utilizado por muitos padrões da Internet e da World Wide Web. Em particular, desenhou-se o Network Time Protocol como uma forma de distribuir o tempo UTC na Internet.
Na aviação, as cartas de navegação, autorizações de vôo e autorizações de trafego aéreo utilizam o horário UTC para evitar confusões decorrentes dos diferentes fusos e horários de verão.
Assim é possível assegurar que todos os pilotos, independentemente da localização, estejam usando a mesma referência horária. Especialmente na comunicação por rádio, o horário UTC é conhecido como horário zulu, desde aproximadamente os anos 1950. Isto porque, no alfabeto fonético da OTAN, a palavra usada para Z (de zero, que corresponde ao fuso horário de referência) é zulu.
A Economia do Mar não é solução para todos os problemas, mas o País não se pode "dar ao luxo" de desperdiçar este recurso
Cavaco Silva
Lisboa, 21 out (Lusa) -- O Presidente da República apelou hoje ao apoio da economia do mar, sublinhando que apesar de não ser a solução para todos problemas, em "tempos de crise profunda" Portugal não se pode "dar ao luxo" de desperdiçar esse recurso.
"É importante abraçarmos novas causas, particularmente em momentos de crise como os que se vivem hoje. É vital desenvolvermos novas ideias de negócios, com vista a construir novas indústrias e serviços. O mar deve ser uma dessas ideias", defendeu o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, na abertura da conferência "Portugal e o Mar, a nossa aposta no século XXI", que se realiza em Cascais.
Retomando a ideia que o mar deve tornar-se uma "prioridade nacional" e que, a par de "causas tão importantes" como a educação ou a competitividade da economia, "devemos concentrar esforços nesta nova causa", Cavaco Silva insistiu na necessidade de "tirar pleno partido do mar", enquanto recurso natural e enquanto base de expansão da economia portuguesa.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
antigo coordenador da Comissão Estratégica dos Oceanos, Tiago Pitta e Cunha
Investigadores australianos afirmam que este poderá ser o pior fenómeno deste tipo já testemunhado por cientistas. Problema ocorre quando cimeira da ONU tenta travar perda de espécies.
Os corais do Sudeste asiático e do oceano Índico estão a desaparecer em massa devido ao aquecimento das águas. O alerta é de um grupo de investigadores australianos e surge num momento em que representantes de 193 países estão reunidos em Nagoya, no Japão, na cimeira da Convenção da Biodiversidade com um objectivo nada fácil de concretizar: travar o ritmo acelerado em que a perda de biodiversidade já entrou. A morte generalizada dos corais no Índico mostra, aliás, como esta é uma tarefa complexa.
"Este é o pior episódio de mortalidade de corais desde 1998 e poderá mesmo ser o mais grave de sempre testemunhado por cientistas", explicou o investigador australiano Andrew Baird, do ARC Centre for Excellence for Coral Reef Studies, de Sydney, que tem estado a trabalhar com a sua equipa naquela região, conhecida por Triângulo Coral do Sudeste asiático.
Em 1998, ano em que as águas oceânicas sofreram um aquecimento, todos os recifes de corais do mundo foram afectados.
A equipa de Andrew Baird constatou nos últimos seis meses que os recifes das Filipinas , do Sri Lanka, Birmânia, Tailândia, Malásia e Singapura, que albergam mais de 500 espécies, estão a morrer em massa e que os que existem em toda a extensão oceânica entre a Indonésia e as ilhas Seicheles também estão a ser afectados.
O fenómeno, segundo os investigadores, está ligado ao aquecimento das águas do Índico. A amplitude do fenómeno da morte dos corais e o aumento da subida da temperatura do mar é tão visível que se trata "quase de certeza de uma consequência das alterações climáticas", nota Andrew Baird. Os investigadores não sabem se o problema vai alastrar à grande barreira de coral na Austrália, mas consideram que o mar de Adaman e o Pacífico podem ser afectados por: Filomena Naves