terça-feira, 29 de novembro de 2011

Veleiro Super Rápido

Veleiro vai tentar quebrar "barreira do som" da navegação a vela

 

 Recorde de velocidade a vela

Um homem está prestes a tentar velejar mais rápido do que qualquer velejador em toda a história.
Usando o seu Vestas Sailrocket 2, Paul Larsen tentará alcançar o recorde mundial de velocidade de um veleiro nas costas da Namíbia, ao longo de uma estreita faixa do Oceano Atlântico assolada por ventos especialmente fortes.
Enquanto um carro supersônico vai tentar superar os 1.200 km/h, e um avião hipersônico já superou os 21.000 km/h (Mach 20), o Sailrocket virará sensação se chegar aos 111 km/h.
"Passar de 50 para 60 nós é como quebrar a barreira do som," afirmou Larsen.

Veleiro tentará quebrar

Barreira da água e do vento
O grande problema de quebrar o recorde de velocidade de um barco a vela é que a sorte desempenha um papel muito significativo no evento.
A "pista" muda constantemente, assim como a "propulsão", que insiste em mudar de direção sem aviso prévio.
Em 2008, a tentativa, feita com o Vestas Sailrocket 1, terminou em um acidente espetacular quando o ponteiro de velocidade já se aproximava do recorde.
Outro detalhe é que, enquanto carros supersônicos e aviões hipersônicos usam o estado-da-arte da tecnologia, o Sailrocket foi baseado em um projeto desenhado há mais de 40 anos.



Por: Site Inovação Tecnológica
                                                                  site do projecto__http://sailrocket.com/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Robôs vão mapear Oceanos

Rede de robôs interconectados vai mapear os oceanos

 

 

James Gosling, conhecido como criador da linguagem Java, anunciou neste mês que pretende povoar o oceano com uma frota de robôs submarinos interconectados. A Liquid Robotics, que contratou o desenvolvedor em agosto para chefiar a parte de arquitetura de software, apresentou o plano de criar uma rede de Wave Gliders, máquinas do tamanho de uma prancha de surf e que conseguem monitorar as profundidades aquáticas, segundo o The New York Times.

O robô se movimenta a partir de um sistema de propulsão que usa a força das ondas, e graças a duas placas solares consegue a energia extra de que precisa. Navegando lentamente pelas águas, o robô registra dados captados pelos sensores. As informações são processadas por chips de celulares de baixo consumo energético e transmitidas via satélite ou telefonia móvel para os computadores externos, que fazem a análise complexa dos dados.


"Enviar um computador para o meio do oceano é um grande desafio, mas também é uma ideia bem interessante", afirma Gosling sobre o projeto de US$ 40 milhões. "Três quartos do planeta são compostos de água e ainda é muito obscuro para nós", completa. A ideia do desenvolvedor é conseguir fazer com que os robôs se comuniquem, de modo que um autômato sinalize a outros para que se juntem em determinada missão, como medir o tamanho de vazamento de óleo ou de uma colônia de algas. Seria possível também determinar padrões de correntes marítimas e avisar os navios para evitá-las ou se aproveitar delas, resultando em economia de combustível.


Por enquanto, os Wave Gliders trabalham individualmente. Mas a Liquid Robotics quer aumentar os sensores e implementar capacidades computacionais nos próprios robôs, para que os autômatos possam se autogovernar e agir em coordenadamente em missões que durem anos. Hoje, um operador coordena de 10 a 15 máquinas ao mesmo tempo, mas Gosling considera o sistema primitivo. "Se o robô percebe que há um navio vindo, ele deveria simplesmente sair do caminho", afirma o desenvolvedor sobre o tipo de automação de localização que pretende criar.


Desde 2009, quando foram lançados, os robôs aquáticos já somam uma população de 70 máquinas, cada uma vendida por US$ 100 mil ou mais. Usados principalmente pela indústria petrolífera, os autômatos devem aumentar seu "exército" em 40 unidades até fevereiro de 2012.
Além dos que são comprados, alguns são alugados pela empresa por US$ 1 mil a US$ 3 mil por dia. "Substituímos navios que custariam US$ 50mil a US$ 100 mil diariamente", argumenta Bill Vass, diretor executivo da empresa. "Nossa última empreitada foi cobrir 8,6 mil km no Golfo do México: de navio, isso custaria US$ 10,5 milhões, nós cobramos US$ 1,5 milhão", contrapõe.

Por:Terra Brasil

sábado, 12 de novembro de 2011

Travessia do Oceano Pacífico a nado


Francês prepara travessia do Oceano Pacífico a nado

 

 

O Primeiro homem a atravessar o Oceano Atlântico a nado em 1998, o francês Benoît Lecomte anunciou nesta sexta-feira que estava se preparando para um novo desafio, o Pacífico.
Lecomte deve iniciar a travessia dia 14 de abril de 2012, para um percurso de cerca de 8.800 km, de Tóquio, no Japão, até São Francisco, nos Estados Unidos, que pretende completar em cinco meses.
Em 1998, ele tinha atravessado o Atlântico em 73 dias, largando de Cape Cod (no Massachusetts, costa leste dos Estados Unidos) para chegar em Quiberon, na França, nadando em média seis horas por dia, contando com o apoio de um barco no qual descansava regularmente.
Desta vez, pretende nadar oito horas diárias e será acompanhado por um catamarã de 55 pés. "Sempre vou sair exatamente do mesmo lugar onde parar para descansar", explicou o nadador.
A principal novidade em relação a 1998 será o equipamento que levará para permanecer conectado durante todo o tempo da travessia. "Poderei me comunicar com a equipe do barco e receber telefonemas garças a um sistema integrado na máscara", afirma.
A máscara também terá uma pequena tela conectada com um computador, com o qual poderá ler seus emails e "responder graças a um programa de reconhecimento de voz".
O nadador ainda explicou que o objetivo deste desafio era arrecadar fundos para a luta contra o câncer, em homenagem ao seu pai, vítima da doença.

Por:Terra